sexta-feira, 16 de março de 2018

MOMENTO ANTAGONISTA: A ESQUERDA NÃO MORA NA FAVELA

Escrevendo Uma Nova Vida - Filme - Dublado





Escrevendo Uma Nova Vida - Filme - Dublado

Endereço curto:
https://goo.gl/i2cXhc

Título original - The Letter Writer

Gênero - Drama

Duração - 85 min

Estreia no Brasil - 01 de Agosto de 2014 - Filmado em 2011

Quando uma adolescente recebe uma misteriosa carta pelo correio, ela sai em busca do autor. É Uma viagem que vai mudar sua vida para sempre.

Um filme que transmite o peso das grandes batalhas da vida (divórcio, câncer, traição, vaidade, ganância) e a força das grandes vitórias (a generosidade, a inspiração, a entrega, a dedicação, a humildade, conversão e o infalível amor).

Poderia ser rotulado como infanto-juvenil porque a atriz principal é uma adolescente, mas suas relações com não se limitam ao mundo escolar, muito pelo contrário, são maiores, mais profundas e ricas que a maior parte das que temos em nossas vidas.

A sua reação a tudo que lhe ocorre, muito humana, é a mensagem que o filme deixa a qualquer um, de qualquer idade.

Amor não tem idade!!!

Direção: Christian Vuissa
Elenco: Aley Underwood, Pam Eichner, James Gaisford
Gêneros: Drama, Família
Nacionalidade: EUA

SINOPSE E DETALHES
Maggy (Alley Underwood) é uma adolescente rebelde que almeja pelo sucesso de sua banda de rock, ao passo que sua mãe não aprova a música.

Quando ela recebe uma carta misteriosa pelo correio, de remetente desconhecido e um conteúdo que a encanta, ela passa a procurar o autor da carta. Sua surpresa é encontrá-lo em uma casa de repouso.

Suas experiências a partir daí passam a mudar seu modo de ver a vida.

Elenco:

Aley Underwood como Maggy Fuller
Bernie Diamond como Sam Worthington
Pam Eichner como Nancy Fuller
Stella McComas como Stella
Kylee Thurman como Kim
James Gaisford como Jay
Nicholas Neve como Michael
Curt Doussett como Jason Fuller
Tonia Freeman Doussett como Sra. Fuller
Matthew Flynn Bellows como Professor
Peggy Matheson como Diretora

A implosão da mentira de Affonso Romano de Sant'Anna

A implosão da mentira
Affonso Romano de Sant'Anna

Fragmento 1

               Mentiram-me. Mentiram-me ontem
               e hoje mentem novamente. Mentem
               de corpo e alma, completamente.
               E mentem de maneira tão pungente
               que acho que mentem sinceramente.

               Mentem, sobretudo, impune/mente.
               Não mentem tristes. Alegremente
               mentem. Mentem tão nacional/mente
               que acham que mentindo história afora
               vão enganar a morte eterna/mente.

               Mentem. Mentem e calam. Mas suas frases
               falam. E desfilam de tal modo nuas
               que mesmo um cego pode ver
               a verdade em trapos pelas ruas.

               Sei que a verdade é difícil
               e para alguns é cara e escura.
               Mas não se chega à verdade
               pela mentira, nem à democracia
               pela ditadura.



Fragmento 2

               Evidente/mente a crer
               nos que me mentem
               uma flor nasceu em Hiroshima
               e em Auschwitz havia um circo
               permanente.

               Mentem. Mentem caricatural-
               mente.
               Mentem como a careca
               mente ao pente,
               mentem como a dentadura
               mente ao dente,
               mentem como a carroça
               à besta em frente,
               mentem como a doença
               ao doente,
               mentem clara/mente
               como o espelho transparente.
               Mentem deslavadamente,
               como nenhuma lavadeira mente
               ao ver a nódoa sobre o linho. Mentem
               com a cara limpa e nas mãos
               o sangue quente. Mentem
               ardente/mente como um doente
               em seus instantes de febre. Mentem
               fabulosa/mente como o caçador que quer passar
               gato por lebre. E nessa trilha de mentiras
               a caça é que caça o caçador
               com a armadilha.
               E assim cada qual
               mente industrial?mente,
               mente partidária?mente,
               mente incivil?mente,
               mente tropical?mente,
               mente incontinente?mente,
               mente hereditária?mente,
               mente, mente, mente.
               E de tanto mentir tão brava/mente
               constroem um país
               de mentira
                                       —diária/mente.

Fragmento 3

               Mentem no passado. E no presente
               passam a mentira a limpo. E no futuro
               mentem novamente.
               Mentem fazendo o sol girar
               em torno à terra medieval/mente.
               Por isto, desta vez, não é Galileu
               quem mente.
               mas o tribunal que o julga
               herege/mente.
               Mentem como se Colombo partindo
                do Ocidente para o Oriente
               pudesse descobrir de mentira
               um continente.

               Mentem desde Cabral, em calmaria,
               viajando pelo avesso, iludindo a corrente
               em curso, transformando a história do país
               num acidente de percurso.

Fragmento 4

               Tanta mentira assim industriada
               me faz partir para o deserto
               penitente/mente, ou me exilar
               com Mozart musical/mente em harpas
               e oboés, como um solista vegetal
               que absorve a vida indiferente.

               Penso nos animais que nunca mentem.
               mesmo se têm um caçador à sua frente.
               Penso nos pássaros
               cuja verdade do canto nos toca
               matinalmente.
               Penso nas flores
               cuja verdade das cores escorre no mel
               silvestremente.

               Penso no sol que morre diariamente
               jorrando luz, embora
               tenha a noite pela frente.

Fragmento 5

               Página branca onde escrevo. Único espaço
               de verdade que me resta. Onde transcrevo
               o arroubo, a esperança, e onde tarde
               ou cedo deposito meu espanto e medo.
               Para tanta mentira só mesmo um poema
               explosivo-conotativo
               onde o advérbio e o adjetivo não mentem
               ao substantivo
               e a rima rebenta a frase
               numa explosão da verdade.

               E a mentira repulsiva
               se não explode pra fora
               pra dentro explode
implosiva.

Este poema, que foi enviado ao Releituras pelo autor, foi publicado em diversos jornais em 1980. Apesar do tempo decorrido, face aos acontecimentos políticos que vimos assistindo nesses últimos tempos, ele permanece atualíssimo.

Segundo 
Affonso Romano de Sant'Annafoi publicado também em várias antologias, como "A Poesia Possível", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1987, "mas os leitores a toda hora pendem cópias", afirma o poeta.

Maquete Eletrônica Duplicação do Trecho de Serra da Rodovia dos Tamoios

Fotos de São Paulo

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Liberdade

Problemas com poço e estações fazem entrega da Linha 5 atrasar de novo - Estadão - 14/11/2017

Problemas com poço e estações fazem entrega da Linha 5 atrasar de novo

Adiamento da conexão com o restante da rede metroviária será de ao menos 4 meses, segundo o Estado

Bruno Ribeiro, O Estado de S.Paulo
14 Novembro 2017 | 04h00
SÃO PAULO - A conexão da Linha 5-Lilás da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) com o restante da rede metroviária, prevista para ocorrer até dezembro, vai atrasar ao menos mais quatro meses. Em entrevista exclusiva ao Estado, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, apontou problemas na execução de obras entre as futuras Estações Eucaliptos e Moema e disputas administrativas entre empresas que fariam o acabamento das Estações Santa Cruz (ligação com a Linha 1-Azul) e Chácara Klabin (ligação com a Linha 2-Verde).

“Temos as sete estações em obras, com 4,3 mil funcionários trabalhando e temos os cronogramas que pretendemos cumprir agora: entregar em janeiro a Estação Eucaliptos; em fevereiro, Moema, AACD-Servidor e Hospital São Paulo; em abril as duas integrações, Santa Cruz e Chácara Klabin; e em dezembro, Campo Belo”, relatou Pelissioni. Anteriormente, as estações estavam previstas para dezembro, exceto a Estação Campo Belo, que ficaria para 2018. 
É mais um adiamento no cronograma da obra, cuja promessa original de entrega era 2014. Logo no início, porém, os serviços foram suspensos por suspeitas de ação de cartéis tanto nas obras civis quando no fornecimento dos trens – os processos ainda estão na Justiça. 
Posteriormente, previa-se conexão para 2015 – alterado depois para 2016, 2017 e agora 2018. Ainda assim, as obras devem ser entregues pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), antes do prazo para sua desincompatibilização – caso venha a ser candidato a presidente – em abril. 
O secretário explica que, entre Eucaliptos e Moema, houve um atraso de dois meses em obras das empresas Tiisa e Heleno da Fonseca, que atuam em consórcio, o que acabou afetando as obras de túneis de ventilação de segurança. “Já nas interligações, tivemos de contratar uma empresa para executar o acabamento e tivemos recursos administrativos e judiciais na licitação. Tentamos a todo o custo manter a meta, mas para manter a segurança vimos que não seria possível.”
O consórcio, segundo o Metrô, foi multado em R$ 4,6 milhões. A reportagem procurou as empresas, mas não conseguiu localizar a assessoria de imprensa da Tiisa. Na Heleno, o Estado pediu posicionamento, mas os responsáveis não se pronunciaram até 23 horas. 
Outro tema relacionado à Linha 5 ainda indefinido é a concessão do ramal, associado ao monotrilho da Linha 17-Ouro, à iniciativa privada. O edital está suspenso por determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que atendeu a pedido da bancada do PT na Assembleia. “Todos os esclarecimentos já foram prestados”, diz Pelissioni.
Linha 5-Lilás do Metrô
Linha 5-Lilás do Metrô Foto: Foto: Sérgio Castro|Estadão

Espera

Enquanto isso, a população se mostra impaciente com a demora da obra. “Se tivesse metrô, eu já estaria em casa em vez de ficar parado, em pé, esperando o único ônibus que me leva em casa”, diz o consultor de vendas Fábio Henrique Sousa, de 33 anos, que aguardou o coletivo ontem por mais de uma hora. Iria de Moema, na zona sul, onde trabalha, até o Jardim Ângela, também na zona sul. 
Demais obras. Pelissioni afirma que o restante das obras em execução no Metrô estão dentro dos prazos. A próxima inauguração, prevista para dezembro, é da Estação Higienópolis-Mackenzie, da Linha 4-Amarela, na região central da cidade. 

Para Cumbica, o que vai faltar são os trens com bagageiro

Com entrega prevista para março, o trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que ligará a capital ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, será operado, inicialmente, por trens comuns, sem bagageiro. A operação com a frota específica, de oito trens adaptados para receber malas, deverá começar só a partir de dezembro.
Segundo o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, a compra dos trens, feita com financiamento do Banco Europeu de Investimentos (BEI), sofreu recursos de empresas que participavam da licitação e o governo do Estado demorou dois meses a mais do que o previsto para assinar os contratos com os fornecedores chineses dos equipamentos. 
“Vamos colocar trens que estão sendo entregues da Hyundai e da CAF (para outras linhas da rede) para operar. São trens ótimos, mas não têm bagageiro. Só em dezembro o ramal receberá trens próprios”, afirma o secretário. Os trens partirão da Estação Engenheiro Goulart, da Linha 12-Safira. /COLABOROU JULIANA DIÓGENES

TOUR VIRTUAL - LINHA 5-LILÁS

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Estação Alto da Boa Vista
Estação Borba Gato
Estação Brooklin
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