quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Conheça opções de cursos grátis a distância em universidades renomadas

Conheça opções de cursos grátis a distância em universidades renomadas

Imagem: Adobe Stock
Colaboração para o UOL
23/01/2019 04h00
É possível adquirir novos conhecimentos e incrementar o currículo com cursos das melhores universidades sem precisar se dedicar ao vestibular e sem gastar pequenas fortunas nas instituições particulares renomadas. Universidades reconhecidas no Brasil e no mundo oferecem diversas opções de cursos online grátis, livres e de extensão, com ou sem certificado. É o caso de USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UnB (Universidade de Brasília), FGV (Fundação Getúlio Vargas) e até internacionais, como Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology), entre outras.
"O ensino a distância possibilita que as universidades públicas expandam sua atuação, levando educação para mais gente e cumprindo seu papel social. No caso das particulares, os cursos online grátis são uma ferramenta de marketing, como uma degustação do conteúdo", afirma Arthur Igreja, professor da FGV e especialista em tecnologia e educação.
Para o aluno, a principal vantagem é poder estudar de qualquer lugar e a qualquer hora. Porém, é necessário ter automotivação e disciplina para organizar os estudos. Segundo a doutora em educação Alessandra Gaidargi, o principal papel do EAD é democratizar a educação. "É muito positivo que instituições renomadas ofereçam esse tipo de curso, pois elas carregam uma tradição que, muitas vezes, assusta os alunos. Assim, um curso livre online pode ser a porta de entrada para outros estudos futuros", diz ela.
As disciplinas são oferecidas em diferentes formatos e plataformas, pela própria instituição ou por parceiros, como os sites Coursera e Veduca. Em alguns casos, o aluno precisa pagar pelo certificado, mas o curso é grátis. "Esse tipo de parceria é bom para oferecer a melhor experiência ao aluno, pois a instituição pode ser boa no conteúdo, mas não na tecnologia de entrega", diz o professor especialista em inovação da FGV.
Confira abaixo uma lista com algumas das instituições que oferecem cursos online grátis:

USP

Uma das melhores universidades do país oferece diversos cursos grátis que abrem inscrições ao longo do ano. Atualmente, estão abertas as matrículas para os cursos de astronomia e de biologia celular, voltados ao aperfeiçoamento de professores do ensino fundamental e médio, com início em março. 
Mais informações aqui.
Por meio do site Coursera, a USP disponibiliza no momento também os cursos de Introdução à Ciência da Computação com Python e um programa de cursos integrados de Gestão de Projetos, em parceria com a University of California, em Irvine. Neste caso, o aluno inicia o curso quando quiser, a partir do momento da inscrição.

Unesp

O projeto Unesp Aberta oferece mais de 60 cursos online grátis nas áreas de Humanas, Exatas e Biológicas. Os estudos podem ser iniciados a qualquer momento, mas é necessário se cadastrar e pagar pelo certificado. Mais de 330 mil estudantes já passaram pela plataforma. 

Unicamp

A universidade do interior paulista oferece duas opções de curso no site Coursera, nas áreas de tecnologia e economia. São eles: "Desenvolvimento e Design de Aplicativos para iPhone" e "Introdução à Economia do Trabalho: Teorias e Políticas". O primeiro faz parte do programa de cursos integrados, com vários módulos, e tem maior duração: cerca de cinco meses. O segundo é um curso livre com cerca de 11 horas de duração.

UnB

Em parceria com o Ministério do Trabalho, a Universidade de Brasília oferece mais de 30 cursos de formação profissional no site Escola do Trabalhador. São diversas áreas do conhecimento: segurança da informação, saúde, turismo, gestão e negócios, entre outros. É necessário se inscrever.

FGV

A FGV foi a primeira instituição brasileira a ser membro do OEC - Open Education Consortium, um consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos sem custo, pela internet. São oferecidos cursos de diversas áreas, como economia e finanças, gestão de pessoas, gestão empresarial, marketing e vendas, direito, relações internacionais, sustentabilidade e responsabilidade social, de duas a 30 horas de duração.

Harvard, MIT, Berkeley e outras estrangeiras

Uma parceria entre a Universidade Harvard e o MIT deu origem ao edX, uma plataforma online que reúne cursos a distância grátis de mais de 100 instituições de ensino renomadas de todo o mundo, da Islândia ao Japão. Ao todo, são mais de 1.900 disciplinas, que já atenderam mais de 14 milhões de estudantes em todo o mundo. Mas, atenção: os conteúdos são em inglês.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Como é feita a Endoscopia e qual o preparo necessário

Como é feita a Endoscopia e qual o preparo necessário

A endoscopia digestiva alta é um exame no qual um fino tubo, chamado endoscópio, é introduzido através da boca até ao estômago, para permitir observar as paredes de órgãos como o esôfago, o estômago e o início do intestino. Assim, é um exame muito utilizado para tentar identificar uma causa para algum desconforto abdominal que dura há muito tempo, com sintomas como dor, náusea, vômitos, queimação, refluxo ou dificuldade para engolir, por exemplo.
Algumas das doenças que podem ser identificadas através da endoscopia incluem:
  • Gastrite;
  • Úlcera gástrica ou duodenal;
  • Hérnia de hiato e refluxo.
Além disso, durante a endoscopia também é possível fazer uma biópsia, na qual um pequeno pedaço do órgão é retirado e enviado para análise em laboratório, auxiliando no diagnóstico de problemas mais graves como infecção por H. pylori ou câncer. Veja os sintomas de câncer de estômago e como identificar uma possível infecção por H. pylori.

Qual o preparo necessário

O preparo para o exame inclui fazer um jejum de pelo menos 8 horas e não utilizar medicamentos antiácidos, como Ranitidina e Omeprazol, pois eles alteram o estômago e interferem no exame.
É permitido tomar água até 4 horas antes do exame, e caso seja necessário tomar outros medicamentos, deve-se usar apenas pequenos goles de água para ajudar, evitando que o estômago fique cheio.

Como é feito o exame

Durante o exame, a pessoa normalmente fica deitado de lado e coloca um anestésico na garganta, para diminuir a sensibilidade do local e facilitar a passagem do endoscópio. Devido ao uso do anestésico o exame não dói, e em alguns casos também podem ser usados sedativos para fazer o paciente relaxar e dormir. 
Um pequeno objeto de plástico é colocado na boca para que ela se mantenha aberta durante todo o procedimento, e para facilitar a passagem do endoscópio e melhorar a visualização, o médico libera ar através do aparelho, o que depois de alguns minutos pode causar sensação de estômago cheio.
As imagens obtidas durante o exame podem ser gravadas, e durante o mesmo procedimento o médico pode retirar pólipos, colher material para biópsia ou aplicar medicamentos no local.

Quanto tempo dura a endoscopia

O exame normalmente tem duração de 5 a 30 minutos, mas o geralmente é aconselhado ficar no clínica para observação durante 30 a 60 minutos, quando os efeitos dos anestésicos passam.
É comum a garganta ficar dormente ou um pouco dolorida, além de se ter a sensação de estufamento, devido ao ar colocado no estômago durante o exame.
Caso tenham sido utilizados sedativos, é aconselhado não dirigir ou operar máquinas pesadas durante o restante do dia, pois o medicamento diminui os reflexos corporais.

Possíveis riscos da endoscopia

As complicações ligadas ao exame de endoscopia são raras e ocorrem principalmente após procedimentos mais demorados, como a retirada de pólipos.
Em geral, as complicações que ocorrem costumam ser devido a alergias aos medicamentos utilizados e à presença de problemas nos pulmões ou no coração, além de poder ocorrer perfuração de algum órgão interno e hemorragia.
Assim, se após o procedimento surgirem sintomas de febre, dificuldade para engolir, dores abdominais, vômitos ou fezes escuras, deve-se ir ao pronto socorro procurar ajuda para avaliar se houve alguma complicação devido à endoscopia.