sexta-feira, 10 de maio de 2019

HANAMI - CEREJEIRAS EM FLOR - Rimi Natsukawa - Asadoya Yunta

HANAMI - CEREJEIRAS EM FLOR






Hanami – Cerejeiras em Flor (2008)


BLOG cinefletindo (1)BLOG Kirschblüten - Hanami (Doris Dörrie, 2008) ger (2A)

Uma doença terminal. A esperança de realizar um sonho. Mais do que um filme sobre a efemeridade da vida, uma narrativa sensível sobre a descoberta de si mesmo através do outro. Uma lembrança de que mesmo na brevidade, há tempo para mudança.
Para Juliano Mion, em ‘Cineplayers‘, “Hanami – Cerejeiras em Flor, da diretora alemã Doris Dörrie, é um filme que aborda de maneira bastante sensível mas com bastante sobriedade a questão da finitude da vida, do aproveitar a existência frente à consciência da morte, dos valores fundamentais como o elo afetivo entre as pessoas e a onipresença da vida no mundo em objetos e detalhes.”

 

Título Original | Inglês: Kirschblüten |  Cherry Blossoms

Direção: Doris Dörrie
Avaliação: IMDB_Logo_2016.svg 7,7 | Roger Ebert — images 81% | 91%


  A flor de cerejeira, chamada no Japão de ‘sakura’, encanta com suas delicadas pétalas e seu significado repleto de simbolismo, envolvendo o amor, a beleza, a renovação e a esperança.
Sua floração marca o fim do inverno e a chegada da primavera, início de um novo ciclo. Surgem os primeiros ventos quentes, nascem as primeiras folhas. É a época das flores, do acasalamento dos animais e o momento de iniciar o plantio.
Assim como o florescer da cerejeira é a mais brilhante manifestação de beleza na cultura japonesa, sua fragilidade, sendo espalhada facilmente pelo vento, mostra como a vida é passageira, lembrando que temos de viver o presente, aceitando o que a vida oferece, pois qualquer momento pode ser o último.
Complementarmente, a dança do Butoh – que surgiu no Japão pós-guerra e ganhou o mundo na década de 1970, funciona como uma importante analogia sobre a conexão do ser humano com o seu interior, uma lembrança de que tudo está em nós.

A dança (Butoh) não se ensina.
Está dentro de cada um de nós.
Primeiro tem que analisar sua vida;
quando entender sua própria vivência,
surgirá sua própria dança. 
— KAZUO OHNO (MESTRE DO BUTOH) —

Cerejeiras em flor e Butoh compõem uma metáfora única à transitoriedade da existência, às possibilidades de transformação e à verdadeira essência do ser humano: amor. Namastê!

Fonte: Refletindo com o cinema

Nosso objetivo é a autotranscendência.
— SRI CHINMOY —


Rimi Natsukawa - Asadoya Yunta


Nenhum comentário:

Postar um comentário