quinta-feira, 27 de março de 2014

GORDURA NO FÍGADO: o mal do sedentário pode evoluir para a cirrose

 
sete perguntas para um especialista
  GORDURA NO FÍGADO: o mal do sedentário pode evoluir para a cirrose
Os casos de esteatose hepática, nome científi co desse problema, têm aumentado em países que adotam uma alimentação rica em gorduras, especialmente as saturadas (de origem animal). Saiba os riscos dessa doença e como preveni-la

POR STELLA GALVÃO
1- O QUE É ESTEATOSE HEPÁTICA?
Trata-se de uma condição na qual ocorre depósito de gordura (triglicérides) no interior das células do fígado, chamadas de hepatócitos. Este acúmulo ocorre por vários mecanismos.
O primeiro é por meio do simples aumento do consumo de gordura saturada, aquela responsável também pelo aumento do colesterol ruim (LDL), pelo estreitamento das artérias, o aumento da pressão sangüínea e o risco de infarto; e que são encontradas especialmente em produtos de origem animal, como carnes vermelhas e macias.
Ou seja, a ingestão de grandes quantidades desse tipo de gordura na alimentação faz com que haja um aumento da deposição do excedente no fígado. O segundo mecanismo é mais associado a pacientes com diabetes do tipo 2 ou com predisposição para tal doença. Essas pessoas apresentam um fenômeno chamado resistência à insulina: apesar de produzir insulina, a ação desta é comprometida. Este quadro ativa mecanismos celulares, que favorecem o depósito de gordura no fígado. Por fim, nos últimos anos, revelou-se um terceiro mecanismo envolvido no aparecimento da esteatose hepática. O consumo de gordura e o ganho de peso podem promover o aparecimento de proteínas inflamatórias, chamadas citocinas. Tais substâncias, quando atuando no fígado, também podem favorecer o depósito de gordura no órgão.
2- QUEM ESTÁ MAIS SUSCETÍVEL A ESTE PROBLEMA?
Existem fatores genéticos e ambientais que predispõem à esteatose. Os genéticos ainda são pouco conhecidos, mas acredita-se que tenham relação com os mesmos fenômenos genéticos que podem levar ao diabetes. Os ambientais, entretanto, são vários. Entre eles, podemos destacar os hábitos alimentares, como uma dieta rica em gordura, o consumo excessivo e regular de álcool, o uso de alguns medicamentos (que, de acordo com a sua composição e ação, podem estimular o acúmulo de gordura no órgão) e até certas infecções, inclusive às associadas aos vírus das hepatites B e C.
3- ESTE ACÚMULO DE GORDURA PODE AFETAR A SAÚDE GRAVEMENTE? 
A esteatose passa a ser um risco quando há o aparecimento de células inflamatórias no fígado. Neste caso, a pessoa deixa de ter a esteatose simples e passa a apresentar a esteato-hepatite. A próxima complicação é a fibrose hepática, situação na qual as células do fígado (os hepatócitos) morrem e são substituídas por um tecido fibroso, como aquele que se forma durante uma cicatrização normal da pele. Em pacientes sem esteato-hepatite e sem fibrose, acredita-se que a capacidade de reversão da doença é muito grande, entretanto, após a instalação de uma dessas complicações, a chance de evoluir para a cirrose (doença crônica do fígado, que se caracteriza por fibrose e formação de nódulos que bloqueiam a circulação sangüínea no órgão) é bastante grande. Neste caso, o fígado deixa de desempenhar suas funções normais, como produzir bile (agente diluidor de gorduras), auxiliar na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue, produzir proteínas e metabolizar o colesterol. Assim, em situações mais graves, o transplante do órgão passa a ser a única solução para a cura da doença.
4- COMO FAZER PARA IDENTIFICAR O ACÚMULO DE GORDURA E A GRAVIDADE DESTE DISTÚRBIO? 
Os indícios de esteatose são detectáveis, inicialmente, pelo exame clínico do paciente no próprio consultório médico.
O fígado pode estar com aumento de volume e o médico detectar isto ao apalpar o abdômen. Se isto for observado, cabe ao profissional solicitar, por meio de exames, a determinação sangüínea de algumas enzimas hepáticas que, se estiverem realmente em quantidades maiores, podem indicar a presença de distúrbio hepático, o que pode mostrar inclusive uma esteatose. Na etapa seguinte, dá para se realizar um ultra-som de abdômen que revelará aumento e alteração estrutural do fígado. A BIÓPSIA É A ÚNICA
5- FORMA DE VERIFICAR SE A GORDURA NO FÍGADO PODE EVOLUIR PARA A CIRROSE?
Somente a biópsia (a retirada de um pedaço do órgão para análise) permite avaliar se há esteatose simples, esteatohepatite, presença de fibrose ou cirrose. A indicação deste exame invasivo é feita para paciente com padrão ultrassonográfico do fígado que gere suspeita e na presença de níveis elevados das enzimas hepáticas no sangue.
A indicação obedece a critérios rígidos que devem incluir cada um dos dados acima.
6- É POSSÍVEL REVERTER O PROBLEMA APENAS POR MEIO DO CONTROLE NA DIETA? 
Sim, para a maior parte dos pacientes, especialmente aqueles com esteatose simples, a correção dietética (com a redução de gordura), a perda de peso e a manutenção de uma rotina de atividade física são suficientes para reverter o quadro.
7- E QUANTO À PREVENÇÃO? 
Valem os mesmos requisitos: manutenção de dieta saudável e do peso ideal, bem como atividade física constante.

Gordura no fígado – Tratamento, Diagnóstico, Causas e Sintomas

Gordura no fígado – Tratamento, Diagnóstico, Causas e Sintomas

O acúmulo de gordura no fígado é uma doença hepática também conhecida como esteatose hepática, e que de uma forma simplificada tem como causa a acumulação excessiva de gordura nesse órgão. De seguida iremos explicar mais concretamente em que consiste esta doença, quais as suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.










O que é a gordura no fígado

A esteatose hepática consiste na acumulação de grandes vacúolos de triglicerídeos (um tipo de gordura) nas células hepáticas, através de um processo denominado esteatose. A esteatose é um processo, reversível, em que existe uma acumulação anormal de gordura no citoplasma de algumas células, entre as quais, as do fígado, também chamadas de hepáticas. A esteatose irá então provocar a formação de vacúolos de gordura nessas células. Havendo diversas causas para a esteatose hepática, não há contudo diferença no resultado final. Assim, seja devido a uma alimentação desequilibrada e rica em gordura, seja devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, seja derivado de doenças metabólicas, a forma como esta doença manifesta é exatamente igual.
Esquema que mostra o vacúolo, um dos componentes de uma célula animal comum (organelas): foto estrutura vacúolo
(1) Nucléolo
(2) núcleo
(3)Ribossomos (pontos pequenos)
(4) Vesícula
(5) Retículo endoplasmático rugoso
(6) Complexo de golgi
(7) Citoesqueleto
(8) Retículo endoplasmático liso
(9) Mitocôndria
(10) Vacúolo
(11) Citoplasma
(12) Lisossomo
(13) Centríolos dentro do centrossoma

Importância do fígado

O fígado é um órgão bastante importante, sendo essencialmente um órgão regulador da atividade fisiológica humana. Além de ter uma função endócrina, através da produção e da libertação de substâncias para o sangue, tem ainda uma função exócrina, produzindo e libertando substâncias para canais próprios. É neste órgão que se faz a metabolização das proteínas, açúcares e lípidos (gorduras), além de transformarem outras substâncias tóxicas, tais como o álcool ou outros. Tem por isso também uma função desintoxicante.

Causas

Como referimos atrás, as causas que estão normalmente por trás da esteatose hepática estão sobretudo relacionadas com o consumo excessivo de álcool, alimentação desregrada e desequilibrada, e ainda, doenças metabólicas. De seguida, iremos listar todas as potenciais origens para a esteatose hepática.
- Ingestão em excesso de bebidas alcoólicas; Diabetes mellitus tipo 2; Obesidade (LeiaObesidade e Síndrome metabólica); Dieta pobre em nutrientes proteicos; Cirurgia de bypass gástrico; Utilização de certos medicamentos (amiodarona, aspirina, corticoides, ácido valpróico, metotrexato, entre outros); Doença de Niemann-Pick; Doença de Gaucher. Saiba mais sobre as principais causas no artigo: O Que Causa Gordura no Fígado.

Sintomas

A esteatose hepática é geralmente uma doença assintomática, principalmente de a sua evolução for lenta e gradual. Já em situações onde aparece de forma súbita, normalmente aparecem alguns sintomas que indicam a esteatose. Assim, uma das manifestações mais frequentes em casos súbitos é a icterícia, que se manifesta através da cor da pele e dos olhos, que fica amarelada. Isto é um sinal de que o fígado está a funcionar mal. Outros sintomas são a boca seca, dores abdominais na zona superior direita, e ainda, uma sensação de indisposição após uma refeição rica em gorduras. (Saiba mais sobre os Sintomas de gordura no fígado).

Diagnóstico de Gordura no fígado

Quando a evolução é assintomática, nem sempre se consegue localizar a esteatose. No entanto, por vezes esta doença é revelada através de exames de sangue de rotina. (Conheça os Exames de Sangue laboratoriais mais comuns). Por vezes, também através da palpação da zona do fígado, é possível perceber se o tamanho do fígado aumentou. Normalmente, isso ocorre devido à acumulação de gordura, o que faz com que aumente de tamanho.
Se realmente o fígado parece maior, o passo seguinte será fazer uma tomografia computorizada ou uma ecografia, que permita visualizar com total rigor se ocorreu ou não um aumento de tamanho. Por fim, se tal se verificar, de forma a saber-se de certeza se é uma esteatose hepática, deve fazer-se uma biopsia ao fígado, de forma a retirar-se uma amostra para ser estudada.
Aí será revelado com exatidão se há ou não acumulação de gordura nas células hepáticas. A biópsia apenas é realizada quando ainda existem dúvidas quanto à natureza do problema. Para o diagnóstico é também fundamental fazer-se a história clínica do paciente, de forma a descobrir a causa. Só se sabendo a causa é que é possível reverter o problema.

Tratamento para Gordura no Fígado

Não existe um tratamento único para a esteatose hepática. Já referimos em cima que este é um problema reversível, e como tal, na maioria dos casos sim, tem cura. Contudo, o tratamento estará diretamente relacionado com a sua causa. Se a origem tem a ver com a obesidade e com uma alimentação desequilibrada e rica em gordura, a forma de se resolver o problema é alterando a dieta, tornando-a mais pobre em gorduras e mais saudável, aliado a um processo de perda de peso. Também com uma alimentação mais equilibrada conseguirá resolver qualquer situação de esteatose causada por carências nutricionais. Conheça alguns alimentos saudáveis e desintoxicantes que poderão ser um excelente tratamento natural para o fígado no artigo: Dieta para Gordura no Fígado.
Já no caso desta ser causada por um consumo excessivo de álcool, então a forma de a tratar será deixar de consumir esse tipo de bebidas. Nestes casos, será importante haver acompanhamento médico, já que podem ocorrer vários sintomas derivados da abstinência alcoólica. No caso da esteatose hepática originada pela utilização de medicamentos, será da responsabilidade do seu médico receitar-lhe medicamentos que possam ter o mesmo efeito para o qual está a tomar, sem ter estas consequências para o seu fígado. Quanto às situações de esteatose que tenham como causa outras doenças, como a diabetes, normalmente com um tratamento correto da doença, estas deixarão de criar colateralmente estes problemas no fígado.
O tratamento correto da gordura no fígado, consoante a sua origem, é essencial para que esta doença não evolua para um estado mais avançado, e que por vezes, se torna irreversível.

Complicações

Até 10% dos pacientes com cirrose alcoólica irão desenvolver carcinoma hepatocelular, a sexta neoplasia mais frequente a nível mundial. A incidência do cancro do fígado na doença hepática alcoólica ainda não foi quantificada, mas a associação é bem estabelecida.

Dieta para Gordura no Fígado

Dieta para Gordura no Fígado

A gordura no fígado (esteatose hepática) tem diversas causas, entre as quais a obesidade e a diabetes, que implicam uma terapia nutricional como forma de tratamento. Assim, neste artigo iremos abordar qual a dieta mais apropriada para um quadro clínico de gordura no fígado. Antes de seguir com a leitura era interessante ler primeiro o artigo principal sobre Gordura no fígado.
Dieta para Gordura no Fígado

Alimentação para Gordura no Fígado

Antes de mais, qualquer dieta tem como princípio básico ser equilibrada e saudável. Assim, e partindo desta base, uma dieta para a gordura no fígado terá de ter como objetivo atingir o peso ideal, sem implicar alterações nas necessidades nutricionais diárias.
Assim, uma dieta apropriada deverá ser pobre em hidratos de carbono simples, e rico em vegetais e frutas, alimentos integrais, e ainda, em gorduras essenciais, como os ácidos graxos (mono e polinsaturados). A distribuição dos nutrientes deverá diminuir a percentagem lipídica, ocupando apenas 25% do número de calorias total, mantendo no entanto as mesmas percentagens proteicas e de hidratos de carbono. Se a causa que está na origem do problema é o álcool, a maior mudança passa pela total exclusão desta bebida da dieta.

Hidratos de carbono

Relativamente a estes nutrientes, deverá ser dada prioridade aos hidratos de carbono complexos, vindos de alimentos integrais. Como exemplos temos o pão integral, farelos, leguminosas, biscoitos integrais. Qualquer fonte de hidratos de carbono que tenha associado fibras. Quanto aos hidratos de carbono simples, presentes sobretudo em alimentos ricos em açúcar, como por exemplo os doces, devem ser evitados ao máximo, pois o seu consumo regular irá aumentar os níveis de glicose no sangue, excesso esse que é transformado em triglicerídeos, tipo de gordura que está na origem da esteatose hepática. Da mesma maneira, no consumo de frutas devem ser privilegiadas aquelas com menor índice glicémico, pois as mais ricas em açúcar irão resultar também no aumento dos níveis de concentração de glicose no sangue.

Fibras

As fibras, especialmente as fibras solúveis, têm um papel importante no controlo e no tratamento da esteatose hepática. Estas fibras, ao associarem-se no trato digestivo com a glicose e com as gorduras, irão dificultar a absorção de gorduras para o sangue, diminuindo dessa forma os níveis de concentração destes nutrientes.

Gorduras

Como foi referido em cima, a ingestão deste nutriente deve ser reduzido, e deve ser privilegiado o consumo de gorduras essenciais – os ácidos graxos (polinsaturados e monoinsaturados). Este tipo de gordura irá ter um efeito protetor da função cardíaca e influenciar no perfil lipídico sérico. Contudo, é bom lembrar que não deixam de ser gorduras, e como tal, o seu consumo deve ser controlado, já que são normalmente alimentos muito calóricos. Como exemplos de alimentos ricos em gorduras essenciais temos o azeite, frutos secos, atum, sardinha, salmão, e ainda, cereais como a quinoa e a linhaça. Há ainda a hipótese de tomar suplementos de ómega-3, um dos ácidos graxos mais importantes para o nosso organismo. Relativamente a leites e seus derivados, deve procurar ingerir os produtos desnatados e magros.
De seguida apresentamos alguns conselhos para tornar a sua dieta mais saudável, e promotora do tratamento da esteatose hepática. Estes conselhos devem ser seguidos durante o tratamento, mas também após, de forma a evitar novas recaídas, e também por aqueles que nunca sofreram, servindo de prevenção do problema.
- diminuir ou eliminar o consumo de bebidas alcoólicas;
- preferir o consumo de alimentos saudáveis, tais como legumes, vegetais, frutas ou carnes magras;
- beber bastante água entre as principais refeições do dia;
- utilizar preferencialmente o azeite como gordura, especialmente na salada. Não exagerar nas quantidades;
- evitar o consumo de alimentos ricos em hidratos de carbono simples ou em gorduras, tais como as sanduíches, as pizzas, os hambúrgueres, etc.;
- ter uma dieta diária rica em fibras e vitaminas.
Não existe melhor remédio caseiro e tratamento natural do que seguir corretamente uma dieta equilibrada de acordo com os princípios aqui referidos. Se o fizer conseguirá eliminar uma parte significativa da gordura existente no fígado, e também eliminar a barriga ao fim de um período aproximado de dois meses. No entanto, é importante referir que o exercício físico (recomenda-se) irá tornar todo este processo ainda mais saudável, eficaz, e por isso, mais rápido.

Alimentos que limpam o fígado

alho figadoAlho

Apenas uma pequena quantidade deste bulbo branco pungente tem a capacidade de ativar as enzimas do fígado que ajudam o seu corpo a eliminar as toxinas. O alho também contém grandes quantidades de alicina e selênio, dois compostos naturais que ajudam na limpeza do fígado.

Toranja

Rica em vitamina C e antioxidantes, a toranja aumenta os processos naturais de limpeza do fígado. Um pequeno copo de suco de toranja recém-espremido ajuda bastante a aumentar a produção de enzimas de desintoxicação do fígado que ajudam a eliminar substâncias cancerígenas e outras toxinas.

Beterraba e cenoura

Ambas são extremamente ricas em flavonóides e beta-caroteno. Incluir beterraba e cenoura na sua alimentação pode ajudar a estimular e melhorar as funções gerais do fígado.

Chá Verde

Esta é uma bebida excelente para o fígado, devido aos antioxidantes nela contidos, conhecidos como catequinas, compostos que ajudam no bom funcionamente da função hepática. O chá verde não é apenas um chá delicioso, é também uma ótima maneira de melhorar a sua dieta em geral.

Vegetais de folhas verdes

Um dos nossos mais poderosos aliados na limpeza do fígado. As folhas verdes podem ser usadas cruas, cozidas ou em sumo. Extremamente ricos em clorofila estes vegetais têm a capacidade distinta paraneutralizar os metais pesados, os produtos químicos e pesticidas, fazendo deles um poderoso mecanismo protector para o fígado.
Tente incorporar estes vegetais tais como, abóbora amarga, rúcula,dente de leão, espinafre, mostarda e chicória na sua dieta. Isso ajudará a melhorar o fluxo da bile.

Abacate

Rico em nutrientes o abacate ajuda o corpo a produzir glutationa, um composto necessário para o fígado purificar as toxinas prejudiciais.

Maçã

Ricas em pectina, as maçãs seguram os componentes químicos necessários para o corpo limpar e libertar toxinas a partir do tracto digestivo. Isto, por sua vez, vai fazer com que seja mais fácil para o fígado limpar todas as tóxicas, durante o processo de limpeza.

Azeite de oliva

O azeite de oliva é óptimo para o fígado, quando usado com moderação. Ajuda o corpo, fornecendo uma base lipídica que pode aspirar as toxinas existentes no corpo.

Grãos Integrais

Os grãos, como o arroz integral, são ricos em vitaminas do complexo B, nutrientes conhecidos como benéficos para a metabolização da gordura total, função hepática e do descongestionamento do fígado. Se possível, não coma alimentos com farinha branca.

lima limãoLimão e lima

Estes citrinos contêm quantidades muito elevadas de vitamina C, que auxiliam o corpo a sintetizar materiais tóxicos em substâncias que podem ser absorvidas pela água.Beber suco de lima ou limão recém-espremido na parte da manhã ajuda a estimular o fígado.

Nozes

As nozes asseguram ao organismo quantidades elevadas de arginina, um aminoácido que ajuda na conversão da amônia, substância tóxica neutralizada pelo fígado e convertida pela Arginina em uréia. As nozes também são ricas em glutationa e ácidos graxos ômega-3, que ajudam na limpeza do fígado. Certifique-se de mastigar bem as nozes (até que sejam liquefeitas) antes de engolir.

Repolho

Bem como os brócolos e a couve-flor, comer  repolho ajuda a estimular a ativação de duas enzimas desintoxicantes do fígado cruciais que ajudam a eliminar as toxinas. Tente comer mais kimchi (prato tradicional Coreano), salada de repolho, sopa de repolho e couve.

Curcuma

Tempero favorito para o fígado. Tente adicionar um pouco desta bondade desintoxicante no seu próximo prato de lentilhas (salada, sopa, arroz, etc) ou prato vegetariano. Existem outros alimentos que desintoxicam o fígado e incluem: alcachofra, aspargos, couve de Bruxelas.

Sintomas

A doença é normalmente silenciosa, não produzindo qualquer sintoma, especialmente no início. Com o avanço da doença, se não for detectada e tratada, normalmente após alguns anos ou décadas, irão surgir os primeiros problemas, tais como: Fadiga, perda de peso ou perda de apetite, fraqueza, náusea, confusão, dificuldade de raciocínio, ou dificuldade de concentração.
Estes sintomas também podem estar presentes:
Dor no centro ou na parte superior direita do abdômen
Aumento do fígado
No caso de doença hepática alcoólica, os sintomas podem agravar-se após períodos de consumo excessivo de álcool. Se desenvolver uma cirrose, o fígado perde a capacidade de funcionar. A cirrose pode provocar sinais e sintomas, tais como: retenção de líquidos, perda de massa muscular, hemorragia interna, icterícia (amarelamento da pele e olhos) e insuficiência hepática. Saiba mais sobre os Sintomas de gordura no fígado.

Causas

A esteatose hepática é mais frequentemente em pessoas de meia-idade e com sobrepeso ou obesos. Essas pessoas têm muitas vezes níveis elevados de colesterol ou triglicéridos e diabetes ou pré-diabetes (resistência à insulina). Outras possíveis causas de doença incluem: Medicamentos, hepatite viral como a hepatite Ahepatite B, C, D, E e F (Leia: Hepatite – Tipos, Virais (A, B, C, D, E, G), Tóxica e Auto Imune), Doença hepática auto-imune ou hereditária, Perda de peso rápida e Subnutrição. Leia também o artigo: O Que Causa Gordura no Fígado.