terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Mais você: Aprenda a prevenir e a combater o mofo em casa

O 'Mais Você' aborda a importância do 'feedback' e ensina como se livrar do mofo!

HOJE, 26 JAN 2016 
Mais Você desta terça-feira (26/1) aborda a importância do "feedback". Sabe aquele famoso retorno que a gente recebe no ambiente de trabalho ou relacionamento? Veja como lidar com isso e aprenda as melhores formas de dar um feedback a uma pessoa. E sabe como se livrar do mofo dos seus objetos e roupas? Confira as dicas no programa, que ainda tem Ana Maria Braga ensinando uma receita deliciosa de Torta Cremosa de Coco e Requeijão
Assista!

Veja o vídeo



Programa Bem: Cigarro, sedentarismo e colesterol alto trazem muitos riscos para o coração

26/01/2016 10h41 - Atualizado em 26/01/2016 11h43

Cigarro, sedentarismo e colesterol alto trazem muitos riscos para o coração

Já ouviu falar da hipercolesterolemia?
Veja quais alimentos aumentam o colesterol.

Do G1, em São Paulo
Colesterol baixo não é bom, mas alto também não é. O perigo do colesterol alto é ter um infarto e o coração parar. O Bem Estar desta terça-feira (26) falou sobre o colesterol com os cardiologistas Roberto Kalil e Raul Dias. Já ouviu falar da hipercolesterolemia? É uma doença que facilita o acesso do colesterol ruim para o sangue.
Em nosso sangue existem dois tipos de colesterol: o LDL, conhecido como ruim, e o HDL, conhecido como o bom. Nosso corpo produz 70% do colesterol e 30% vem da alimentação. Se o colesterol bom estiver baixo é uma má notícia. Se o colesterol ruim estiver alto, também!

O coração da enfermeira Gilmara Remédio entrou em colapso porque o colesterol bom estava abaixo do ideal. Fora isso, o coração de 43 anos corria risco por causa do cigarro e do sedentarismo. Agora, ela precisa de sete comprimidos por dia – remédios para o colesterol, pressão e coração.
Já o professor universitário João Marcos Kogawa teve que mudar os hábitos por causa do colesterol alto. Ele estava dez quilos acima do peso e a solução foi a dieta: nada de exagerar nos doces, no álcool e na carne vermelha. Depois, a inclusão da atividade física na rotina. Tudo ajudou a regular os níveis de colesterol sem a ajuda de remédios.
A alimentação está ligada ao colesterol. Por isso, devemos sempre procurar comer alimentos livres de gordura trans, saudáveis. Bancon, biscoito amanteigado, carne vermelha com gordura, queijo amarelo, por exemplo, são alimentos que aumentam o colesterol. Já frutas, mandioca, feijão, farelo de trigo, aveia, pão integral são boas opções. Veja a lista com alguns alimentos.
info colesterol (Foto: arte / G1)

Estatina
As estatinas agem no fígado, aumentando o número de receptores de LDL e a capacidade de captar o LDL circulante no sangue.  Elas são indicadas para pessoas com hipercolesterolemia familiar; com colesterol alto ou problemas cardíacos; diabéticos tipo 2, com 40 anos ou mais e com LDL acima de 70 mg/dl; e mulheres com mais de 50 anos e homens com mais de 45 anos que têm fatores de risco (cigarro, pressão alta, obesidade, HDL baixo, problemas no coração).
O remédio não é indicado para quem tem LDL um pouco aumentado sem riscos associados: é magro, faz atividade física, tem alimentação saudável, não tem familiar de primeiro grau com doença coronária precoce, não é hipertenso, não fuma e tem o HDL normal.
<i>Veja o segundo e terceiro bloco do programa:</i>
Hipercolesterolemia
A doença atinge um em cada 300 brasileiros. Os riscos são enormes: metade dos que não se tratam vão enfartar até os 40 anos e 70% vão enfartar até os 60. Quem tem a doença e nunca se tratou, com certeza terá um infarto até os 70 anos.
A hipercolesterolemia está no gene chamado LDL-R. É ele que recebe e filtra o colesterol LDL. Uma mutação nesse gene deixa o LDL-R com defeito e aí o colesterol ruim acaba indo para a corrente sanguínea, ficando acima do normal.
Nos adultos, o sinal de alerta aparece quando o colesterol total está acima dos 300 ou o LDL maior que 210. Nas crianças, quem tem a doença, geralmente, o LDL está acima de 160 e o colesterol total maior que 220.
“Se uma pessoa na família tem a doença, 50% dos familiares de primeiro grau podem ter a doença também”, explica a coordenadora do Hipercol Brasil Cinthia E. Jannes.
Veja as reportagens exibidas no programa:

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Completo para os assinantes: completo
Colesterol alto pode provocar infarto: Vídeo
veja os alimentos que podem diminuir o colesterol ruim: Vídeo
atividade física e dieta são fundamentais para regularizar as taxas de colesterol: vídeo

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Pavilhão japonês em São Paulo reabre e exibe a arte secular de encaixar peças

Pavilhão japonês em São Paulo reabre e exibe a arte secular de encaixar peças

O edifício de 1954 foi construído sem pregos, apenas com a junção das partes de madeira

Mariana Barros 19/01/2016 às 7:11
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Entrada do Pavilhão Japonês, no Parque Ibirapuera (Foto Ronaldo Shishido)
Das várias habilidades japonesas, uma das mais assombrosas está em sua arquitetura. Para sobreviverem ao período pós-guerra, os habitantes do país atualizaram uma técnica construtiva criada há centenas de anos que dispensa o uso de pregos. É o wafu, que permite erguer edifícios inteiros a partir do encaixe de peças de madeira. Pinos, também de madeira, e laterais com pequenos desníveis garantem que as partes permaneçam unidas e estáveis por décadas.
Um dos profissionais mais respeitados neste segmento é o de Norio Nakashima, presidente da construtora Nakashima Komuten. Ele esteve no Brasil com sua equipe composta por aprendizes e mestres carpinteiros para o quarto restauro do Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
O edifício, de estruturas em que não há um único prego, foi entregue pelo governo japonês à comunidade nipo brasileira em 1954 e é administrado pela Bunkyo, Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social. Nesta quinta-feira (21), o espaço será reaberto ao público com a mostra “O Olhar Japonês no Brasil” e uma ampla programação (mais detalhes no final deste post), parte das comemorações dos 120 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão.
Da equipe de Nakashima, ao menos dois jovens funcionários, ambos na faixa dos 20 anos, são criadores de novas maneiras de encaixar pedaços de madeira, contribuindo assim para que a tradição wafu se mantenha viva.
Foi a quarta visita/missão de Nakashima no Brasil. A primeira foi em 1988, também para o restauro do Pavilhão. Tão impressionante quanto seu trabalho meticuloso é que nessas quatro vezes a participação de Nakashima foi voluntária, assim como a importação de madeiras especiais japonesas e o empréstimo de mão de obra especializada. Tal dedicação fez com que ele fosse chamado de guardião do Pavilhão.
Abaixo, o passo a passo de um dos encaixes possíveis, fixado com pino em madeira:
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O autor do projeto do Pavilhão é Sutemi Horiguchi (1895-1984), Phd em Arquitetura pela Universidade de Tóquio e que no final dos anos 1950 dedicou-se a adaptar a arquitetura tradicional japonesa aos hábitos modernos. Discípulos dele afirmam que seu trabalho inspirou grandes nomes da arquitetura, como Oscar Niemeyer, Le Corbusier, Mies Van der Rohe, Walter Gropius e Frank Lloyd Wright. Para conferir parte do legado e da habilidade dos japoneses, basta visitar o Pavilhão.
Funcionários trabalham no restauro do forro do Pavilhão
Funcionários trabalham no restauro do forro do Pavilhão (Foto Ronaldo Shishido)
O Olhar Japonês no Brasil
De 21 de janeiro a 28 de fevereiro de 2016
Local: Pavilhão Japonês, Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 3 e 10), São Paulo.
Visitação: quarta-feira, sábado e domingo (em comemoração ao aniversário de São Paulo, estará aberto também nos dias 21, 22 e 25; quinta, sexta e segunda-feira)
Horário: das 10h às 12h e das 13h às 17h
Entrada: 5 reais e 10 reais (crianças até 4 anos e idosos acima de 65 anos não pagam)
Programação:
– Exposição de Arte Craft (cerâmica, boneca tôsso, arte em metal, oshibana, tintura natural), curadoria de Kenjiro Ikoma, presidente da Comissão de Arte Craft do Bunkyo.
– Exposição de Bonsai, curadoria de Márcio Augusto de Azevedo, fundador do Bonsai Kai.
– Exposição de Ikebana, curadoria de Cristina Sagara, vice-presidente da Comissão de Administração do Pavilhão Japonês.
– Concerto de Música Clássica Japonesa (aos finais de semana, às 15h), curadoria de Shen Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Música Clássica Japonesa.
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O interior do Pavilhão durante o restauro
Por Mariana Barros   Veja