House of Cards (série)
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House of Cards | |
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Informação geral | |
Formato | Seriado |
Gênero | Drama político |
Duração | ± 55 minutos |
Criador(es) | Beau Willimon |
País de origem | Estados Unidos |
Idioma original | Inglês |
Produção | |
Produtor(es) | Beau Willimon David Fincher Kevin Spacey Eric Roth Joshua Donen Dana Brunetti Andrew Davies Michael Dobbs John Melfi |
Câmera | Câmera única[1] |
Elenco | Kevin Spacey Robin Wright Kate Mara Corey Stoll Michael Kelly Kristen Connolly |
Tema de abertura | Jeff Beal |
Exibição | |
Emissora de televisão original | Netflix |
Formato de exibição | 4K (UHDTV) |
Transmissão original | 1 de fevereiro de 2013 – presente |
N.º de temporadas | 3 |
N.º de episódios | 39 |
House of Cards é uma série norte-americana de drama político criada por Beau Willimon para o serviço de streamingNetflix. Tem como protagonista Kevin Spacey, como Francis Underwood, um ambicioso político que almeja um alto cargo público em Washington, D.C.. House of Cards é uma adaptação do romance homônimo escrito por Michael Dobbs e da minissérie britânica criada por Andrew Davies. A primeira temporada de treze episódios foi disponibilizada na íntegra no dia 1º de fevereiro de 2013. A segunda foi lançada no dia 14 de fevereiro de 2014 com o mesmo número de episódios. Em Portugal a série é exibida em exclusivo no Canal TVSéries, tendo estreado a primeira temporada no dia 2 de fevereiro de 2013 e a segunda temporada no dia 15 de fevereiro de 2014.
É a primeira série transmitida em resolução 4K pelo Netflix, sendo sucedida pelas remasterizações de Breaking Bad eOrange Is the New Black.[2]
Índice
[esconder]Enredo
Num drama sobre as consequências do poder e da corrupção, Francis Underwood (Kevin Spacey) está sedento por sucesso e nada o detém. Trata-se de uma história onde são ultrapassados os limites para satisfazer o desejo de um homem que ambiciona governar o mundo.
Temporada 1 (2013)
A série começa com o congressista Francis Underwood a exibir o seu pragmatismo implacável ao matar um cão de estimação em sofrimento com as próprias mãos, enquanto explica ao público que existem momentos em que é necessário que alguém faça algo muito desagradável, mas extremamente necessário. Ao longo da temporada, seguimos Francis "Frank" Underwood, um congressista democrata da Carolina do Sul, sedento de poder, que após assegurar a eleição do presidente Garrett Walker, com o objetivo de vir a ser nomeado secretário de Estado, fica devastado por descobrir que está a ser preterido. A Chefe de Gabinete Linda Vasquez revela a Frank que o presidente quer que ele promova a sua agenda no Congresso e, por isso, não vai honrar o acordo. "A ferver por dentro", Frank controla a raiva e esconde a decepção, para se apresentar como um tenente útil para o presidente e a sua agenda. Contudo, na verdade, Frank Underwood inicia um plano elaborado "nas costas do presidente", com o objetivo final de ganhar poder para si mesmo.
A esposa de Frank, Claire, dirige uma ONG, denominada Clean Water Initiative (Iniciativa para Água Limpa), mas as suas intenções não são explícitas. Ela aparenta usar a organização para cultivar o seu próprio poder e influência, mas o seu objetivo final permanece desconhecido. No primeiro episódio, ela considera que a sua organização bem-sucedida tem um impacto muito limitado. Ávida pela notoriedade internacional, ela decide mudar o foco da sua organização para o apoio na criação de poços no estrangeiro. Esta opção é recebida com grande desconfiança pela funcionária responsável pelo escritório. Em seguida, Claire pede-lhe para demitir metade dos funcionários da organização e, no final do dia, informa-a que ela também está despedida. É óbvio, desde o início da série, que Claire partilha tanto o pragmatismo implacável como o desejo de poder, com o marido.
Underwood engendra um plano altamente complexo para obter uma posição no gabinete, através da aquisição de peões que ele pode manipular em favor do seu jogo de poder. Ele começa uma relação simbiótica e, também, sexual, com Zoe Barnes, uma jovem repórter política muito ambiciosa, e, em seguida, faz um acordo com ela: ela vai publicar histórias prejudiciais sobre os rivais políticos dele. Enquanto isso, ele manipula Peter Russo, um congressista conturbado da Pensilvânia, para o ajudar a minar a escolha de Walker para o cargo de secretário de Estado, o senador Michael Kern. Underwood consegue assim que Kern seja substituído pela sua escolha, a senador Catherine Durant. Underwood também usa Russo num plano para acabar com uma greve de professores e passar uma lei de educação, o que melhora a sua posição Underwood junto do presidente Walker.
Temporada 2 (2014)
Com Francis Underwood cada vez mais perto de ser empossado como vice-presidente dos EUA, Zoe e os seus colegas, Lucas Goodwin e Janine Skorsky, continuam a investigar com o objetivo final de localizar Rachel Posner. Doug Stamper, assessor de Frank, leva Rachel para uma casa segura enquanto Frank atrai Zoe a uma estação de metro e, sem ser visto por testemunhas ou câmaras de segurança, empurra-a para a linha de comboio antes de este passar.
A morte de Zoe provoca duas reações muito diferentes em Janine e Lucas. A primeira abandona a investigação e aceita o cargo de professora em Ithaca, Nova Iorque, para ficar longe do perigo potencial que também a poderia ter matado. Enquanto Lucas continua a investigação sozinho e pede a ajuda de um hacker para recuperar o histórico de mensagens escritas de Frank da AT&T. Contudo, o hacker, Gavin Orsay, está a trabalhar com Doug Stamper com o objetivo de prender Lucas, o que leva a que o jornalista seja apanhado numa armadilha e preso, acusado de ciberterrorismo pelo FBI.
Claire torna-se numa amiga próxima da Primeira Dama, e juntas apoiam um projeto-lei para reformar as acusações de agressão sexual no seio dos militares. Claire revela numa entrevista que sofreu um aborto, após ter sido violada na faculdade por um homem que acabara de ser promovido a general. Mais tarde, Claire descobre que o casamento do Presidente se encontra numa situação difícil e oferece a ajuda de um conselheiro matrimonial à Primeira Dama.
Temporada 3 (2015)
A Netflix anunciou a 4 de fevereiro de 2014 que a série tinha sido renovada para uma terceira temporada.[3] Todos os episódios da temporada foram lançados a 27 de fevereiro de 2015.[4] Esta temporada narra os primeiros meses da presidência de Frank Underwood.
Frank começa por tentar aprovar um programa de incentivo a novos postos de trabalho chamado "America Works". Contudo, enfrenta de imediato as enormes pressões dentro do seu próprio partido, com traição e oposição à mistura. Determinado a deixar um legado, Underwood faz movimentos ambiciosos para disputar as eleições presidenciais de 2016, começando com as primárias democratas, onde se depara com Heather Dunbar.
Doug Stamper recupera dos ferimentos causados por Rachel Posner, e luta contra o alcoolismo. Gavin Orsay ajuda Doug a encontrar Rachel em troca do levantamento do embargo sobre o seu passaporte. Ele revela que foi encontrado um corpo declarado como uma mulher desconhecida, mas com impressões digitais correspondentes às de Rachel. Atormentado, Doug suplica ao seu irmão Gary para ficar com ele por dois meses.
Depois de fugir para a Venezuela, Gavin revela que deu informações falsas e que Rachel está viva. Ele esclarece que só revela a localização de Rachel, se Doug o ajudar a retirar um amigo da prisão. Doug encontra Gavin e entra em confronto com ele para obter as informações, em seguida, sai em busca de Rachel, que trabalha em um bar limpando-o e em supermercado a noite pagar a identidade falsa.No fim, Doug mata Rachel atropelando-a e enterrando-a no Deserto. Já Frank Underwood vence as previas dos Partido Democrata, assim sendo o escolhido para concorrer a presidência dos Estados Unidos, entretanto o seu grande álibi que ajudou a conseguir isso. Sra. Claire Underwood o abandona , sendo o suspense para a próxima temporada.
Temporada 4 (2016)[editar | editar código-fonte]
Em sua quarta temporada podemos acompanhar a campanha presidencial de Frank Underwood, a qual será exibida no mesmo ano em que os Estados Unidos da America passara por uma campanha Presidencial. Razão pela qual a Netflix fará uso de imagens publicitárias que forjam propagandas políticas para divulgar o retorno da série em 2016. A 2 de abril de 2015, a Netflix confirmou que produzirá uma quarta temporada da série, com estreia prevista para 2016.[5] As filmagens começaram a 16 de junho de 2015.
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