2019 - Roberto Carlos Especial - Além do Horizonte - 50 Anos
2019 - Roberto Carlos Especial - Além do Horizonte - 50 Anos
Especial 50 Anos
1. Abertura 0:00
2. Emociones / Emoções 0:29
3. Além do Horizonte 3:40
4. Detalhes 8:16
5. Ilegal, Imoral Ou Engorda 14:29
6. Ese Tipo Soy Yo / Esse Cara Sou Eu 18:55
7. O Calhambeque 23:37
8. Coimbra 26:28
9. Desabafo 29:48
10. Que Será De Ti / Como Vai Você 36:04
11. Amada Amante 40:02
12. Olha 40:42
13. Propuesta / Proposta 44:55
14. As Baleias 49:10
15. El Dia Que Me Quieras 54:00
16. Amigo 55:08
17. Maria e o Samba 57:50
18. Sua Estupidez 1:01:25
19. And I Love Her 1:06:12
20. Como É Grande O Meu Amor Por Você 1:07:23
21. Eu Te Amo Tanto 1:11:10
22. Jesus Cristo 1:13:43
Gerson Eguchi vem fazendo pesquisas a respeito de saúde, principalmente Pressão Alta, Colesterol, Alergia, Artrite, comidas, receitas e limpeza de casa, com várias dicas interessantes.incluindo assuntos referentes a gastronomia, bem estar, músicas e informática
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Bairro da Liberdade: cultura oriental no centro de São Paulo
Bairro da Liberdade: cultura oriental no centro de São Paulo
No último mês se comemorou 110 anos da imigração japonesa no Brasil! No dia 18 de junho de 1908, 781 imigrantes japoneses chegaram ao porto de Santos a bordo do navio Kasato Maru.
Hoje Essepê te leva para conhecer o bairro da Liberdade, conhecido como o bairro oriental de São Paulo, com seus templos, supermercados, academias de artes, estabelecimentos e uma enorme variedade de restaurantes.
Passeando hoje pela Liberdade, é difícil imaginar que até o século XIX o bairro era tomado por chácaras com plantações de chá e bosques de jabuticabeira. Pois é! O cenário mudou drasticamente e a região passou a ser habitada por imigrantes italianos e portugueses. Só depois chegaram os imigrantes japoneses.
“A necessidade da emigração por parte dos japoneses se deu por causa de uma superpopulação no país no início do século XX, somada a uma escassez de alimentos e um alto nível de desemprego causado pela mecanização da agricultura. Assim, o Brasil, que buscava mão de obra para o trabalho agrícola (principalmente nas plantações de café do interior paulista), foi um dos principais destinos para esses emigrantes.” (Biblioteca Mario de Andrade)
O Museu Histórico da Imigração Japonesa, no 7º, 8º e 9º andar do prédio da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Rua São Joaquim, 381) conta a história com mais detalhes. Hoje só o 7º andar estava aberto, pois os outros dois estavam em reforma, por isso a entrada foi gratuita. Normalmente são 12 reais. Quando o museu estiver pronto, faço um post exclusivo para ele! 😉
Muitos dos japoneses que foram trabalhar nas lavouras de café não suportaram a carga de trabalho nas fazendas do interior, então vieram para São Paulo e aqui se adaptaram aos serviços da cidade (marceneiros, pintores, caseiros etc.).
“O primeiro ponto de encontro dos japoneses que vinham da lavoura para a cidade, foi uma casa alugada pelo Comercial Fujikasi, na Rua de São Paulo nº 20, transformada numa espécie de pensão, por um casal que preparava as refeições para os funcionários daquela empresa. Havia uma marcenaria no nº 15, um pessoal vindo de Kagoshima. No nº 41 da Rua dos Estudantes, pessoal da província da Fukushima. Todos esses serviam como alojamentos. Eram pequenos quartos nos porões, ocupados às vezes por seis, até oito pessoas.” (Feira da Liberdade)
E foi assim que nasceu a cultura oriental – a princípio apenas japonesa – na cidade de São Paulo. As crianças podiam frequentar escolas de ensino do idioma em japonês, começaram a ser fabricados shoyo, tofu e outros produtos de origem japonesa, eram publicados jornais escritos em japonês, jogava-se yakyu (beisebol)…
A colônia japonesa vivia razoavelmente bem até o Governo de Vargas romper as relações diplomáticas com o Japão após o início da guerra do Pacífico, em 1942. Por conta disso, o Consulado Geral do Império do Japão em São Paulo foi fechado e foi decretada a expulsão dos imigrantes japoneses que aqui residiam. A situação se normalizou somente após a rendição do Japão na Segunda Grande Guerra, em 1945.
Para quem ainda não conhece a Liberdade, não pode deixar de passar pela Rua Galvão Bueno! É a principal rua do bairro e o paraíso das lojinhas. Aqui você vai encontrar cosméticos, comidinhas, papelarias, utensílios domésticos, quinquilharias, livrarias… enfim! A grande variedade de produtos é o ponto forte das lojas, mas já aviso que o preço é bem salgadinho…
A rua passou a ser o principal ponto de comércio da Liberdade após a inauguração do famoso Cine Niterói, em 1953, e no seu entorno várias lojas começaram a abrir. O cinema exibia semanalmente filmes produzidos no Japão. Nas décadas de 50 e 60, o programão de domingo das famílias japonesas era almoçar num restaurante – japonês, claro! – e depois pegar um cineminha. O Cine Niterói foi o pioneiro, mas depois foram abertas mais três salas de cinema: Nippon (Rua Santa Luzia), Joia (Praça Carlos Gomes) e Tóquio (Rua São Joaquim).
O estilo oriental do bairro da maneira como o conhecemos hoje foi, na verdade, planejado para fins turísticos, sabiam? A ideia era transformar a Liberdade numa espécie de China Town (que nem em Nova Iorque ou em São Francisco), e na década de 70 o projeto foi colocado em prática, mesma década em que a estação de metrô Liberdade foi construída. As principais ruas do bairro – Galvão Bueno, Tomás Gonzaga, Estudantes e Glória – receberam as lanternas “suzurantô” (essas vermelhinhas que dão todo o charme do bairro).
O bairro deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses e passou a ser procurado também por chineses e coreanos, dentre outros imigrantes vindos de países asiáticos. Por isso a fama de bairro oriental de São Paulo.
A grande atração da Liberdade é a Feira Oriental na Praça da Liberdade (logo na saída do metrô) que começou a ser organizada em 1975.
Ao caminhar pela feirinha abarrotada de gente nem dá para imaginar que ali criminosos foram condenados à forca nos tempos imperiais. Por isso, antes de ser Praça da Liberdade, era Largo da Forca ou Praça dos Enforcados. E antes das multidões serem formadas por turistas e visitantes, era de pessoas curiosas para assistir aos enforcamentos. No cemitério dos enforcados foi construída uma pequena igreja, em 1774, para consolar as almas aflitas que está lá até hoje!
A feira começa a ser montada a partir das 9h (também aos sábados). A princípio, foi criada para expor trabalhos dos imigrantes orientais, mas hoje em dia encontramos de tudo. Além de produtos típicos, também encontramos sabonetes, velas, artigos em couro, bijuterias, plantas, esculturas, quadros… enfim! Tudo aquilo que nenhuma feirinha que se preze pode deixar de ter.
O maior destaque é a culinária. E taca-lhe óleo nessa feirinha, Marcos! Esquece a dieta. É domingo! Escolha a fritura de sua preferência, pegue um banquinho e sente no chão. Ou na escada no metrô. Ou em qualquer metro quadrado que você tiver a sorte de encontrar. E bom proveito! 🙂
Ou faça como eu e escolha um dos milhares restaurantes asiáticos para experimentar algo totalmente diferente. No meu caso, foi esse hot pot vegano no Top Pot (Rua da Glória, 288), um restaurante Taiwanês super fofo. Inclusive a forma de comer foi inusitada para mim. A comida vem mergulhada num caldo fervendo com o fogo ligado e tudo! Quando você achar que o ponto está bom, peça para o garçom desligar e voilà! Sirva-se da maneira que melhor lhe convier. Eu fui pegando os leguminhos, um de cada vez, passando no molho de gergelim e comendo com o arroz. Comi o harusame (aquele macarrão transparente) no final. Aprovado!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
Brasil vê mídia digital crescer e 331 veículos jornalísticos serem extintos
Brasil vê mídia digital crescer e 331 veículos jornalísticos serem extintos
A 3ª edição do Atlas da Notícia –base de dados criada para mapear os veículos produtores de jornalismo no Brasil– mostra que 331 veículos jornalísticos foram extintos no Brasil, dos quais 195 (60%) foram da mídia impressa. Os dados indicam avanço da revolução da mídia digital e seu impacto sobre a circulação de exemplares em papel dos jornais, que seguem em queda vertiginosa desde 2014, como mostrou levantamento produzido no mês passado pelo Poder360
O Atlas da Notícia é uma iniciativa do Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo) e é inspirado no projeto America’s Growing News Deserts, da Columbia Journalism Review, com apoio do FJP (Facebook Journalism Project).
O período de análise do fechamento dos veículos não foi registrado pelo levantamento. Segundo o Projor, por se tratar de 1 projeto novo, a comparação anual para esse tipo específico de dado será possível apenas em futuras edições da pesquisa.
Atualmente, segundo o Atlas da Notícia, existem 11.833 veículos no país, considerando todas as plataformas de comunicação (impresso, digital, rádio e TV). As emissoras de rádio formam o maior grupo: são 4.195 (35,5% do total). Em 2º aparecem os jornais e revistas impressos, somando 3.429 (29%) veículos. O tradicional papel já está perto de ser alcançado pelo digital. veículos digitais reúnem 3.051 veículos (25,8%). As emissoras de TV somam 1.158 (9,8%).
Os mais de 11.000 veículos estão presentes em 2.083 municípios, que abrigam 171,2 milhões de pessoas, o que corresponde a 82% da população brasileira.
Apesar do alto número, ainda há 3.487 municípios (62,6%) “desertos de notícias”, ou seja, que não tiveram registro de veículos jornalísticos no Atlas de Notícias. Nas localidades, vivem 37,4 milhões de brasileiros, 17,9% da população.
Outros 1.074 municípios (19,2%) são “quase desertos”, ou seja, lugares com até 2 veículos e em risco de se tornarem desertos. Nas localidades, vivem 27,5 milhões de brasileiros, 13,2% da população.
QUEDA DE VEÍCULOS BRASILEIROS
Levantamento do Poder360, mostra que houve perda de 10% da tiragem dos principais jornais do país. Os dados são de dezembro de 2014 a outubro de 2019.
As curvas das circulações impressas mostram uma fotografia clara de ser entendida, como neste gráfico a seguir:
Em destaque, o grupo Globo está em processo de redução de gastos e de restruturação institucional focada em criação e produção de conteúdos digitais. Resultado: demissões que podem atingir cerca de 4.000 funcionários.
Além das demissões, veículos impressos do grupo estão sendo extintos. A versão impressa da revista Galileu, por exemplo, será descontinuada e a publicação permanecerá 100% digital. A revista Época também corre risco de ser extinta no início de 2020.
Outro gigante da comunicação, o grupo Abril está em processo de recuperação judicial. Em 5 de dezembro, a empresa vendeu a unidade de negócios Exame. A revista foi arrematada em leilão pelo BTG Pactual por R$ 72,3 milhões –que era o lance mínimo estipulado no certame.
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