Betth Ripolli
Sexo tem idade, depois dos 50, 60?
O Sintonia pela ALLTV traz a doutora em ciências e psicóloga gerontóloga, dra Claudia Ajzen para mostrar como perceber “O SEXO NA MATURIDADE”.
Vai comentar o que realmente é sexualidade, os preconceitos e mitos atribuídos às pessoas mais velhas, o que se modifica após os 60 anos, qual a diferença nos comportamentos sexuais de homens e mulheres e dar dicas para os jovens acima de 60 que gostariam de sentir-se mais livres para experienciar, entender e viver a sexualidade.
Dra Claudia Ajzen
Facebook: https://www.facebook.com/claudiaajzenpsicologa/
INFORMAÇÕES DE CONTATO
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FORMAÇÃO ACADÊMICA
Doutorado em Enfermagem
2015 - 2018
Universidade Federal de São Paulo
Título: Representações Sociais de Idosas Sobre o Corpo e Sexualidade no Envelhecimento
Prof. Dr. José Roberto da Silva Brêtas. Palavras-chave: idosos; sexualidade; comportamento sexual; pesquisa qualitativa.Grande área: Ciências da SaúdeSetores de atividade: Atividades de atenção à saúde humana.
Título: Representações Sociais de Idosas Sobre o Corpo e Sexualidade no Envelhecimento
Prof. Dr. José Roberto da Silva Brêtas. Palavras-chave: idosos; sexualidade; comportamento sexual; pesquisa qualitativa.Grande área: Ciências da SaúdeSetores de atividade: Atividades de atenção à saúde humana.
Mestrado profissional em Ensino em Ciências da Saúde
2009 - 2011
Universidade Federal de São Paulo
Título: Indagação Dialógica Problematizadora na Formação Didático Pedagógica em Saúde, Ano de Obtenção: 2011
Orientador: Profa Dra Lidia Ruiz Moreno Brisola
Título: Indagação Dialógica Problematizadora na Formação Didático Pedagógica em Saúde, Ano de Obtenção: 2011
Orientador: Profa Dra Lidia Ruiz Moreno Brisola
Especialização em Educação em saúde
2007 - 2008
Universidade Federal de São Paulo
Título: A influência do uso da informática na qualidade de vida de pessoas da terceira idade
Orientador: Ively Guimarães Abdalla
Título: A influência do uso da informática na qualidade de vida de pessoas da terceira idade
Orientador: Ively Guimarães Abdalla
Especialização em medicina
2006 - 2006
Universidade Federal de São Paulo
Título: O Perfil dos alunos do curso de introdução à micro informática UATI - UNIFESP
Orientador: Naira Dutra Lemos
Título: O Perfil dos alunos do curso de introdução à micro informática UATI - UNIFESP
Orientador: Naira Dutra Lemos
Diferenças das "Caixinhas"
The Mask You Live In | O documentário que todo homem precisa assistir
Para mudar o mundo machista em que vivemos, precisamos atuar nas causas do problema. É o que propõe o documentário The Mask You Live In, que traz uma nova perspectiva sobre o machismo enraizado em nossa sociedade.
“Ele usa uma máscara, e seu rosto se adapta para preenchê-la.”
Ainda que seu contexto tenha sido uma crítica ao imperialismo, a emblemática frase de George Orwell no texto Shooting an Elephant representa perfetamente as ideias de The Mask You Live In: desde jovens, homens são forçados a vestir uma máscara de “masculinidade”.
E ao longo de suas vidas, moldam suas ações a esta ideia da sociedade sobre o que é ser homem.
The Mask You Live In estreou no Festival de Sundance em 2015, e é o segundo documentário escrito, produzido e dirigido por Jennifer Siebel Newsom. Na mesma linha, seu primeiro filme Miss Representation (2011) explora como as mulheres são representadas de forma limitada nas mídias de massa, raramente aparecendo em posições de poder.
O propósito de The Mask You Live In é tocar no cerne do problema: a criação de meninos em nossa sociedade. Ao contar com depoimentos de todos os tipos de especialistas, entre eles educadores, sociólogos, psicólogos e atletas, o documentário torna-se material obrigatório não só para todos os homens, mas também para pais e mães de meninos.
Na crítica ao machismo e a questões como a cultura do estupro, o diferencial da obra é mostrar que os homens que são geralmente tratados como culpados, são também vítimas deste processo.
Meninos machucados tornam-se homens machucados
todo homem abusador, que perpetua o machismo, foi um dia um menino abusado,que sofreu com uma educação machista. E se você é homem, com certeza vai se identificar com as questões abordadas na obra.
É muito normal que durante sua infância e adolescência, um menino ouça com frequência lições sobre o que é ou o que não é “coisa de homem”. De “homem não chora” a “engrossa essa voz”, os jovens em formação vão incorporando a máscara que a sociedade espera que eles vistam, gerando uma ansiedade constante sobre “precisar provar sua masculinidade o tempo todo”, como defende o professor de Sociologia Michael Kimmel.
O garoto que zomba de outros garotos que não agem como “um homem de verdade”, provavelmente já foi zombado, muitas vezes dentro de sua própria casa.
Sabemos que, de acordo com a psicologia comportamental, parte do aprendizado se dá por reforçamento/punições e pela observação de modelos. Quando um menino age de acordo com o que é esperado de um homem, tem seu comportamento reforçado pelos pais e pela sociedade à sua volta, através de recompensas sociais, como um olhar de aprovação ou comentários do tipo “esse meu filho é muito macho mesmo”. Como consequência, a criança irá reproduzir o comportamento, esperando obter recompensas novamente.
Mas quando age de forma diferente do que seria esperado, é comum ser punido. Na maioria das vezes a punição não vem através de um castigo ou de uma surra (ainda que muitas vezes isso possa ocorrer), mas de forma emocional. Além da clássica frase “isso não é coisa de homem”, novamente apenas um olhar de desaprovação ou decepção de um pai seria suficiente para que o filho aprendesse que aquele comportamento não deve ser reproduzido novamente.
Desta forma, os meninos são treinados a esconder suas emoções e a rejeitar todas as qualidades que são vistas como “femininas”, como a sensibilidade, o acolhimento, a intimidade com colegas e até mesmo o gosto pelas artes.
Tudo para evitar que sua masculinidade seja questionada.
Não à toa, o filme apresenta algumas estatísticas assustadoras da sociedade norte-americana. Nos Estados Unidos, meninos são duas vezes mais propensos a reprovar ou largar a escola que meninas, e quatro vezes mais propensos a serem expulsos. O suicídio é a terceira causa mais comum de mortes entre jovens garotos, e 21% relatam acessar pornografia todos os dias.
Estas são apenas algumas das consequências de uma cultura que gera um estado constante de ansiedade e pressão nos jovens. Os efeitos, no entanto, não se encerram na infância e adolescência. Afinal, meninos machucados tornam-se homens machucados, que muitas vezes irão perpetuar estes valores a seus filhos.
Quando analisamos essas questões, fica bastante claro o quanto a reprodução destes valores faz mal para nossa sociedade como um todo. No entanto, uma questão importante é: por que homens continuam perpetuando valores que também fazem mal a si próprios e a seus filhos?
Por que ideias nocivas se perpetuam
Para participar da sociedade, o ser humano se molda e adota os valores daquela cultura. Muitas vezes a prejuízo de sua própria individualidade, em busca de aceitação. Com isso, reproduz comportamentos que podem ser nocivos a si mesmo, perpetuando costumes que por algum motivo parecem estar acima de seu julgamento crítico.
Mas por que meninos atacam outros meninos que não se comportam de forma “máscula”? O que ganham os homens ao fazer piada de outros homens “afeminados”?
Afinal de contas, ao perpetuarem críticas ao modo de outros se comportarem, em algum momento essas críticas podem se voltar contra si mesmos, se tiverem qualquer tipo de comportamento que também não se aplique a esses preceitos do que seria ou não “coisa de homem”.
Muitas vezes, parece que meninos ou homens que zombam dos demais o fazem guiados por uma certa forma de “inveja”, ainda que inconsciente, por falta de uma melhor palavra.
Como suas próprias identidades foram construídas desde cedo em torno da repressão de sua espontaneidade em nome de um comportamento “de homem de verdade”, quando se confrontam com outros seres do sexo masculino que não cederam a esta repressão, sente uma espécie de raiva e necessidade de aplicar também esta opressão.
Se uma pessoa vive presa por correntes, pode ser difícil aceitar que outras como ela consigam ser totalmente livres.
Ou seja, “se eu tenho que me esforçar 100% do tempo para ser macho, então você também tem que fazer isso”. Se este homem “permite” que outro viva sem estas amarras, é como se isto invalidasse a própria identidade do agressor, que, por sua vez, passou por grande esforço e sofrimento para se adaptar a estes valores.
É como se s pessoa tivesse se esforçado a vida inteira para aprender as regras de um jogo e alguém lhe falasse que aquele jogo não tem nenhum valor. É um questionamento direto a identidade deste homem que teve sua liberdade castrada desde menino.
A educação é o caminho
Quanto mais velho, mais difícil fica “sair do automático”, e entender que os valores que nos foram ensinados não são necessariamente bons para nós e para a sociedade como um todo. E por isso é tão nocivo infectar as novas gerações com estes comportamentos.
Como quebrar o ciclo? Certamente através da reflexão, da análise das consequências que a cultura machista provoca em nossa sociedade, e da tentativa de mudar nossas pequenas atitudes que alimentam esse vírus que se propaga de geração em geração.
E nisso o documentário The Mask You Live In faz um ótimo trabalho, assim como Queer Eye.
Que possamos educar os futuros homens de nossa sociedade, para que estes meninos tenham a liberdade de definir o que irá representar “ser homem de verdade” daqui para frente.
Fonte: FarofaGeek
The Mask You Live In | A Máscara Em Que Você Vive [2015] [COMPLETO] [HD] [LEGENDADO PORT E ESPANHOL]
Este documentário sobre a “crise dos meninos” nos EUA explica como criar uma geração de homens mais saudáveis e apresenta entrevistas com especialistas e acadêmicos.
Site oficial: http://therepresentationproject.org/f...
Outros documentários que podem nos ajudar a entender COMO CHEGAMOS A ISSO podem ser encontrados nestas playlists:
https://www.youtube.com/playlist?list...
https://www.youtube.com/playlist?list...
Queer Eye.
#UAPI Vila Clementino, #ClaudiaAjzen
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