terça-feira, 30 de abril de 2019

Beth Carvalho- "Andança" (Legendado) HD

Beth Carvalho- "Andança" (Legendado) HD





Publicado em 6 de fev de 2015

Museu Memória do Bixiga - Mumbi

Museu Memória do Bixiga - Mumbi

O museu

O Museu Memória do Bixiga está localizado  numa casa tombada pelo patrimônio histórico de São Paulo, distrito do Bixiga (Bela Vista, na Rua dos Ingleses, 118.

O Museu foi inaugurado em 1981 e projetado pelo "promotor" maior do bairro, o ativista cultural Armandinho Puglisi (1931 - 1994) e apresenta objetos que contam a história dos imigrantes italianos na região. Está instalado em uma casa construída no inicio do século XX.

Além disso, a coleção inclui 8.000 fotos e 1.500 objetos, incluindo os de Adoniram Barbosa.

Foi fechado entre 2005 e 2010 e foi reaberto em 18 de março de 2010.

História

O Museu do Bixiga foi criado em 1.980 e inaugurado em 1981, por Armando Puglisi. Muitos dos objetos expostos foram doados por Armandinho, como era conhecido no bairro.

Bicicletas, máquinas para fazer macarrão e aquelas garrafas de leite que foram entregues porta a porta são alguns dos objetos. Outros artigos foram doados pelos residentes, como capacetes e armas da revolução de 1932, as imagens da vizinhança, os sapatos de Carmen Miranda, atriz e cantora, e até mesmo os uniformes da escola de samba Vai-Vai.

Muso inspirador dos sambas de Adoniram Barbosa e da carnavalesca Vi-Vai, terra do antropofágico Teatro Oficina, reduto da cultura italiana e sede da tradicional festa da Nossa Sra. Achiropita e da feirinha de antiguidades, o Bixiga é um dos bairros mais tradicionais da capital paulista.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Qual o prazo de arrependimento para as compras realizadas via internet ou telefone?

27. Qual o prazo de arrependimento para as compras realizadas via internet ou telefone?

Quando a aquisição de produto ocorrer fora do estabelecimento comercial (por telefone, em domicílio, através de internet ou por outro meio similar) o consumidor tem o prazo de reflexão de 7 (sete) dias corridos, a contar da data do recebimento do produto ou assinatura do contrato, para desistência, de acordo com o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor.
 
A contagem do prazo inicia-se a partir do dia imediatamente posterior à contratação ou recebimento do produto.
 
A contagem não é interrompida nos finais de semana ou feriados.
 
Quando não há expediente do fornecedor no dia final do prazo de reflexão, o direito do consumidor se prorrogará para o 1º dia útil subsequente.
 
O artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor dispõe que:
 
"O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio.

Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados".
 
Para exercer o direito de arrependimento, o consumidor deve formalizar o pedido ao fornecedor. Se entregar carta, protocole uma via. Se optar pelo correio, envie com aviso de recebimento. Se o contato for por telefone, anote o número do protocolo e o nome do funcionário que fizer o atendimento. Se enviar e-mail guarde a mensagem enviada.
 
 Fonte: Procon
 
É permitida a reprodução parcial ou total deste material desde que citada a fonte.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Visitas ao Mirante do Edifício Martinelli - Abertas

EXPRESSO TURÍSTICO CPTM

EXPRESSO TURÍSTICO CPTM


Os mesmos trilhos que impulsionaram o desenvolvimento do Estado de São Paulo a partir da segunda metade do século XIX estão de volta para levá-lo a uma viagem inesquecível por meio da história, da cultura, da arquitetura e do meio ambiente.
O Expresso Turístico é um serviço ferroviário inaugurado em 18 de abril de 2009 pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Tem como objetivo integrar pontos de interesse turístico localizados ao longo da malha férrea.
A viagem é feita a bordo de uma composição, formadas por dois carros de aço inoxidável fabricados no Brasil na década de 60 e tracionados por uma locomotiva a diesel, da CPTM. Cedidos pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), os vagões foram totalmente restaurados pela CPTM. 
O serviço foi desenvolvido para aqueles que enxergam na ferrovia, muito mais que um meio de transporte eficiente para os seus deslocamentos, uma excelente oportunidade para conhecer sua história, criando uma nova opção de turismo na Região Metropolitana de São Paulo.

SOBRE O TREM
O trem Expresso Turístico é formado por uma locomotiva a diesel, da CPTM, Alco RS-3 de 1952, que conduz dois carros de passageiros, de aço inoxidável, Budd – Mafersa fabricados no Brasil nos anos 60. 

Eles pertenceram à Estrada de Ferro Araraquara (EFA), onde operaram a linha de longo percurso entre São Paulo (Estação da Luz), Campinas, Araraquara, São José do Rio Preto e Santa Fé do Sul. A linha, popularmente conhecida como “Araraquarense”, foi construída originalmente em bitola métrica e aberta em 1898, ligando Araraquara a Itaquerê (atual Bueno de Andrada).

Até 1955, só circulavam trens a vapor pela linha, com carros de madeira e composições que saiam de Araraquara. Com o alargamento da bitola, os trens começaram a sair da Luz. Nos anos 1960, quando foram adquiridos os carros Budd-Mafersa, as viagens passaram a ser feitas com carros-dormitório e carros-restaurante.
Na Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.), esses carros trabalharam até meados de 1998, sendo os últimos trens de passageiros de longo percurso no estado de São Paulo. Os dois carros foram localizados e resgatados pela ABPF em Rio Claro, em meados de 2005, sendo na época solicitada a guarda destes à Rede Ferroviaria Federal SA (RFFSA). Em 2008, ambos foram cedidos para a CPTM com a finalidade de servirem ao Expresso Turístico.
Os carros são rebocados por locomotivas a diesel ALCO RS-3, fabricadas no Canadá nos anos 1950 e que ainda servem à CPTM nas atividades de manutenção e apoio à operação. As duas locomotivas foram preparadas pela CPTM recebendo nova pintura e a logomarca do Expresso Turístico.
Fonte: CPTM e muito mais...

TRAJETOS

Atualmente, há três opções de trajeto: Luz-Jundiaí, Luz-Mogi das Cruzes e Luz-Paranapiacaba. O trem sai da Estação da Luz, da CPTM, um dos mais importantes marcos arquitetônicos do país e um dos poucos monumentos da cidade tombados pelos órgãos de preservação do município, do Estado e da União. No caso do trajeto Luz-Paranapiacaba, o passageiro pode optar por realizar o embarque e desembarque na Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André (Linha 10-Turquesa, da CPTM), com tarifa diferenciada.
Para melhor desfrutar os atrativos de cada região, os passageiros podem adquirir roteiros turísticos para complementar o passeio nas cidades de destino. 

o. 
Imagem da cidade de Jundiai
Trajeto

JU​NDIAÍ

A apenas 60 km da capital paulista, Jundiaí e as cidades vizinhas reservam uma série de atrações que podem ser feita pelo viajante do Expresso Turístico.

Imagem da cidade de Mogi das Cruzes
Trajeto

MOGI DAS CRUZES

Localizada a 48 Km da capital paulista, Mogi das Cruzes compõe o grupo de municípios que formam o Alto Tietê, região próxima à nascente do Rio Tietê.
Imagem da estação de trem em Paranapiacaba
Trajeto

PARANAPIACABA

Localizada no município de Santo André (SP), Paranapiacaba é uma charmosa vila de arquitetura inglesa que já se candidatou a Patrimônio Mundial da Humanidade.
PATO OU ÁGUIA ?  

Você decide.



Eu estava no aeroporto quando um taxista se aproximou. 
A primeira coisa que notei no  táxi foi uma frase, logo li:
 - Pato ou Águia? Você decide.
A segunda coisa que notei foi um táxi limpo e brilhante, o motorista bem vestido, camisa branca e calças bem passadas, com gravata.
O taxista saiu, me abriu a porta e disse:
"Eu sou João, seu chofer. Enquanto guardo sua bagagem, gostaria que o senhor lesse neste cartão qual é a minha missão.
" No cartão estava escrito: Missão de João  - Levar meus clientes a seu destino de forma rápida, segura e econômica, oferecendo um ambiente amigável. 
Fiquei impressionado.
O interior do táxi estava igualmente limpo.
João  me perguntou:
"O sr. aceita um café?" Brincando com ele eu disse: "Não, eu prefiro um suco". Imediatamente ele respondeu:
"sem problema.
Eu tenho uma térmica com suco normal e também diet, bem como água" também me disse:
"Se desejar ler,  tenho o jornal de hoje e também algumas revistas." 
Ao começar a corrida João  me disse:
"Essas são as estações de rádio que tenho e esse é o repertórios que elas tocam." Como se já não fosse muito, o João ainda me perguntou se a temperatura do ar condicionado estava boa.
Daí me avisou qual era a melhor rota para meu destino e se eu queria conversar com ele ou se preferia que eu não fosse interrompido. 
Eu perguntei:
"Você sempre atende seus clientes assim?" "Não", ele respondeu.
"Não sempre. Somente nos últimos dois anos. Meus primeiros anos como taxista passei a maior parte do tempo me queixando igual aos demais taxistas.
Um dia ouvi um doutor especialista em desenvolvimento pessoal. Ele escreveu um livro chamado Quem você é faz a diferença. Ele dizia:
Se você levanta pela manhã esperando ter um péssimo dia, certamente o terá.Não seja um PATO!Seja uma ÁGUIA !
Os patos só fazem barulho e se queixam, as águias se elevam acima do grupo. Eu estava todo o tempo fazendo barulho e me queixando.
Então decidi mudar minhas atitudes e ser uma águia. Olhei os outros táxis e motoristas.
Os táxis sujos, os motoristas pouco amigáveis e os clientes insatisfeitos.
Decidi fazer umas mudanças. Como meus clientes responderam bem, fiz mais algumas mudanças.
No meu primeiro ano como águia,  dupliquei meu faturamento. Este ano, já quadrupliquei.
O senhor teve sorte de tomar meu táxi hoje. Já não estou mais na parada de táxis. Meus clientes fazem reserva pelo meu celular ou mandam mensagem. Se não posso atender, consigo um amigo taxista "águia" confiável para fazer o serviço."
João era diferente . Oferecia um serviço de limusine em um táxi normal. João, o taxista, decidiu deixar de fazer ruído e queixar-se como fazem os patos e passou a voar por sobre o grupo, como fazem as águias.
Não importa se você trabalha em um escritório, com manutenção, professor, servidor público, político, executivo, empregado ou profissional liberal ou taxista!
Como você se comporta? Se dedica a fazer barulho e se queixar? Ou está se elevando acima dos demais? 
Lembre: A DECISÃO É SUA
Essa chave só abre pelo lado de dentro! 
E CADA VEZ VOCÊ TEM MENOS TEMPO PARA MUDAR!
 Este ano não terá nada de novo se nós não tivermos atitudes novas!
Que  possamos ser melhores pais, melhores maridos melhores esposas, melhores mães, melhores filhos, melhores cristãos!
Que  não venhamos a repetir os erros do passado!
Que possamos abraçar mais, elogiar mais, agradecer mais!
Que  Deus possa nos dar a sabedoria necessária, para  podermos ser Águias, fazendo grandes vôos e vivermos num mundo melhor e de muita paz!!!!

AUTOR DESCONHECIDO

Rádio Garden

Rádio Garden

Uma das coisas mais sensacionais que já vi!!!!

Cada pontinho verde no mapa mundi é uma rádio. 





Posicionando você escuta o som que está tocando no lugar ao vivo. 


O som das rádios é nítido e claro. Sem interferências.


É uma grande oportunidade de se ouvir todas as tendências musicais do mundo. 


Girando com o dedo vamos a qualquer lugar do planeta.


No canto inferior direito aparece outras rádios do país. 


É só trocar que muda automaticamente.



Fonte: Radio Garden - 80 s Radio.Net

quarta-feira, 17 de abril de 2019

QS - Inteligência Espiritual nos Negócios

QS - Inteligência Espiritual nos Negócios

Helena Ribeiro aborda a evolução das diversas inteligências, que segundo alguns autores e estudiosos, constatam que o QS é a inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto QS implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e direção pessoal. Ter ou desenvolver inteligência espiritual aumenta nossos horizontes e torna-nos mais criativos, é uma inteligência que nos impulsiona e está ligada à necessidade humana de ter um propósito de vida, respeitando os valores individuais e da sociedade que norteiam as ações da humanidade.



Por Helena Ribeiro 09/06 


O conceito de inteligência tem evoluído de forma acelerada nos últimos tempos, onde, no início do século passado, começou a ser difundida a idéia do Quociente de Inteligência, como uma espécie de organização neural que permite ao homem pensar de forma lógica e racional. A expressão se popularizou quando foram desenvolvidos testes psicológicos, ou seja, “testes de inteligência” para aplicação em adultos, também conhecido como QI (Quociente Inteligência). Posteriormente, foram surgindo outras linhas de pesquisas contestando os testes de inteligência como sendo “únicos” medidores de níveis de inteligência, que se baseavam na premissa de que os mesmos mediam apenas as qualidades lógicas - matemáticas e lingüísticas, desconsiderando outras aptidões humanas. As pesquisas demonstraram que no âmbito profissional constatou-se de maneira prática que nem sempre os mais bem “dotados” intelectualmente eram os mais competentes para exercerem determinadas funções. E com isso, vários estudos e pesquisas foram realizados. Como resultado dessas pesquisas surgem, na década de 80, os conceitos do psicólogo e pesquisador norte-americano Howard Gardner, que propôs uma visão pluralista da mente, ampliando o conceito de inteligência única para o conceito de Inteligências Múltiplas (IM), abordando que a inteligência era composta de pelo menos oito diferentes habilidades naturais, entre elas: lógico-matemática, lingüística, interpessoal, intrapessoal, corporal-cinestésica, musical, espacial e naturalista - ambiental. Tendo em vista um vasto campo de estudo das inúmeras capacidades humanas, alguns autores descobriram outras inteligências que complementaram as IMs, até mesmo o próprio Gardner. As pesquisas de Gardner e seus seguidores continuaram e atualmente são conhecidos 11 tipos de inteligências diferentes. Em 1995, o psicólogo Daniel Goleman apresentou o conceito de Inteligência Emocional (IE) ou Quociente Emocional (QE), que englobou os dois conceitos de Gardner sobre o tema inteligência Intra e Interpessoal. Goleman foi o autor do livro Inteligência Emocional, editado em 1995 e que se tornou best-seller no mundo inteiro, sendo o defensor das emoções nas relações empresariais. Para continuar com seu trabalho, lançou mais dois livros: Trabalhando com a Inteligência Emocional e, em conjunto com mais dois autores, o O Poder da Inteligência Emocional – A Experiência em Liderar com Sensibilidade e Eficácia. Segundo Goleman, é o QE que capacita o ser humano a reconhecer os seus sentimentos, a lidar com suas emoções, adequando-as às situações e colocando-as a serviço de um objetivo. Reconhecendo as próprias emoções, o ser humano passa, conseqüentemente, a reconhecer as emoções do outro, criando inter-relações mais saudáveis. “Foram décadas de pesquisas realizadas em empresas de classe mundial, onde os pesquisadores afirmam que os líderes vibrantes que conseguem ressoar seu entusiasmo - independente do nível hierárquico - obtém a excelência não somente por meio de técnicas, dinamismo e inteligência, mas pela capacidade de estabelecer uma conexão emocional com os outros, utilizando suas habilidades de IE, com empatia, assertividade e autoconfiança”. Como resultado de milhões de anos de evolução, nossas emoções formam um sofisticado sistema interno de orientação, uma fonte valiosa de informações que nos ajudam na tomada de decisões. Um QE desenvolvido é de suma importância para o bom êxito profissional, ele nos dá capacidade de adaptação e é através dele que o QI se expressa. Baseado no crescimento da importância e da sensibilidade do QE, surgiu, no final da década passada, a Inteligência Espiritual, que está mudando a compreensão do processo de desenvolvimento do ser humano. Como as pesquisas não pararam, em 2000 a física e filósofa norte-americana Danah Zohar, em parceria com o psiquiatra Ian Marshal, publicaram o livro “QS – Inteligência Espiritual”. O livro fez emergir um novo conceito de inteligência: o “Spiritual Quocient” ou Quociente Espiritual (QS). Segundo os autores, o QS é a base necessária para que as outras Inteligências (QI e QE) operem de modo eficiente. O QS tem um poder de transformação que o diferencia das outras Inteligências, indo além da capacidade intelectual e emocional do indivíduo. Segundo os autores, o QS é a inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto QS implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e direção pessoal. Ter ou desenvolver inteligência espiritual aumenta nossos horizontes e torna-nos mais criativos, é uma inteligência que nos impulsiona e está ligada à necessidade humana de ter um propósito de vida, respeitando os valores individuais e da sociedade que norteiam as ações da humanidade. O trabalho da Dra. Zohar tem sustentação em pesquisas científicas feitas ao longo da última década, nas áreas de neurologia, neuropsicologia e neurolingüística. Nos anos 90, o neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilanu Ramachandran identificaram, no cérebro humano, nas conexões neurais nos lobos temporais, um ponto que aciona a necessidade humana na busca do “sentido da vida”. O ponto foi denominado “O Ponto de Deus”. Através de escaneamentos feitos com topografia de emissão de pósitrons, os cientistas mostraram que a área se iluminava toda vez que os pacientes discutiam temas espirituais. Segundo a Dra. Zohar, “o Ponto de Deus” mostra que o cérebro evoluiu para fazer perguntas existenciais, em busca de sentidos e valores mais amplos. O livro QS causou um grande impacto no mundo corporativo que, segundo a própria Dra. Zohar, “passa por uma crise de sustentabilidade”. O modelo adotado pelo mundo dos negócios, baseado no lucro imediato, gerou uma cultura corporativa desconectada de valores mais profundos. O impacto negativo desse modelo reflete-se tanto na devastação ambiental, resultante de uma exploração predatória dos recursos naturais do planeta, quanto em desequilíbrios físicos e psicológicos nos indivíduos que trabalham ou que de alguma maneira são afetados por esse modelo. “Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual”. O QS não tem relação direta com religião, é uma inteligência que nos direciona em momentos de impasse, quando nos deparamos presos nas armadilhas dos velhos padrões comportamentais, quando enfrentamos problemas com trabalho, sofrimentos emocionais ou doenças físicas. São nesses momentos que o QS nos mostra que temos problemas existenciais e fornece-nos pistas de como solucioná-los. Para os adeptos do desenvolvimento contínuo, o QS já é um conceito enraizado para ouPor Helena Ribeiro 09/06 O conceito de inteligência tem evoluído de forma acelerada nos últimos tempos, onde, no início do século passado, começou a ser difundida a idéia do Quociente de Inteligência, como uma espécie de organização neural que permite ao homem pensar de forma lógica e racional. A expressão se popularizou quando foram desenvolvidos testes psicológicos, ou seja, “testes de inteligência” para aplicação em adultos, também conhecido como QI (Quociente Inteligência). Posteriormente, foram surgindo outras linhas de pesquisas contestando os testes de inteligência como sendo “únicos” medidores de níveis de inteligência, que se baseavam na premissa de que os mesmos mediam apenas as qualidades lógicas - matemáticas e lingüísticas, desconsiderando outras aptidões humanas. As pesquisas demonstraram que no âmbito profissional constatou-se de maneira prática que nem sempre os mais bem “dotados” intelectualmente eram os mais competentes para exercerem determinadas funções. E com isso, vários estudos e pesquisas foram realizados. Como resultado dessas pesquisas surgem, na década de 80, os conceitos do psicólogo e pesquisador norte-americano Howard Gardner, que propôs uma visão pluralista da mente, ampliando o conceito de inteligência única para o conceito de Inteligências Múltiplas (IM), abordando que a inteligência era composta de pelo menos oito diferentes habilidades naturais, entre elas: lógico-matemática, lingüística, interpessoal, intrapessoal, corporal-cinestésica, musical, espacial e naturalista - ambiental. Tendo em vista um vasto campo de estudo das inúmeras capacidades humanas, alguns autores descobriram outras inteligências que complementaram as IMs, até mesmo o próprio Gardner. As pesquisas de Gardner e seus seguidores continuaram e atualmente são conhecidos 11 tipos de inteligências diferentes. Em 1995, o psicólogo Daniel Goleman apresentou o conceito de Inteligência Emocional (IE) ou Quociente Emocional (QE), que englobou os dois conceitos de Gardner sobre o tema inteligência Intra e Interpessoal. Goleman foi o autor do livro Inteligência Emocional, editado em 1995 e que se tornou best-seller no mundo inteiro, sendo o defensor das emoções nas relações empresariais. Para continuar com seu trabalho, lançou mais dois livros: Trabalhando com a Inteligência Emocional e, em conjunto com mais dois autores, o O Poder da Inteligência Emocional – A Experiência em Liderar com Sensibilidade e Eficácia. Segundo Goleman, é o QE que capacita o ser humano a reconhecer os seus sentimentos, a lidar com suas emoções, adequando-as às situações e colocando-as a serviço de um objetivo. Reconhecendo as próprias emoções, o ser humano passa, conseqüentemente, a reconhecer as emoções do outro, criando inter-relações mais saudáveis. “Foram décadas de pesquisas realizadas em empresas de classe mundial, onde os pesquisadores afirmam que os líderes vibrantes que conseguem ressoar seu entusiasmo - independente do nível hierárquico - obtém a excelência não somente por meio de técnicas, dinamismo e inteligência, mas pela capacidade de estabelecer uma conexão emocional com os outros, utilizando suas habilidades de IE, com empatia, assertividade e autoconfiança”. Como resultado de milhões de anos de evolução, nossas emoções formam um sofisticado sistema interno de orientação, uma fonte valiosa de informações que nos ajudam na tomada de decisões. Um QE desenvolvido é de suma importância para o bom êxito profissional, ele nos dá capacidade de adaptação e é através dele que o QI se expressa. Baseado no crescimento da importância e da sensibilidade do QE, surgiu, no final da década passada, a Inteligência Espiritual, que está mudando a compreensão do processo de desenvolvimento do ser humano. Como as pesquisas não pararam, em 2000 a física e filósofa norte-americana Danah Zohar, em parceria com o psiquiatra Ian Marshal, publicaram o livro “QS – Inteligência Espiritual”. O livro fez emergir um novo conceito de inteligência: o “Spiritual Quocient” ou Quociente Espiritual (QS). Segundo os autores, o QS é a base necessária para que as outras Inteligências (QI e QE) operem de modo eficiente. O QS tem um poder de transformação que o diferencia das outras Inteligências, indo além da capacidade intelectual e emocional do indivíduo. Segundo os autores, o QS é a inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto QS implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e direção pessoal. Ter ou desenvolver inteligência espiritual aumenta nossos horizontes e torna-nos mais criativos, é uma inteligência que nos impulsiona e está ligada à necessidade humana de ter um propósito de vida, respeitando os valores individuais e da sociedade que norteiam as ações da humanidade. O trabalho da Dra. Zohar tem sustentação em pesquisas científicas feitas ao longo da última década, nas áreas de neurologia, neuropsicologia e neurolingüística. Nos anos 90, o neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilanu Ramachandran identificaram, no cérebro humano, nas conexões neurais nos lobos temporais, um ponto que aciona a necessidade humana na busca do “sentido da vida”. O ponto foi denominado “O Ponto de Deus”. Através de escaneamentos feitos com topografia de emissão de pósitrons, os cientistas mostraram que a área se iluminava toda vez que os pacientes discutiam temas espirituais. Segundo a Dra. Zohar, “o Ponto de Deus” mostra que o cérebro evoluiu para fazer perguntas existenciais, em busca de sentidos e valores mais amplos. O livro QS causou um grande impacto no mundo corporativo que, segundo a própria Dra. Zohar, “passa por uma crise de sustentabilidade”. O modelo adotado pelo mundo dos negócios, baseado no lucro imediato, gerou uma cultura corporativa desconectada de valores mais profundos. O impacto negativo desse modelo reflete-se tanto na devastação ambiental, resultante de uma exploração predatória dos recursos naturais do planeta, quanto em desequilíbrios físicos e psicológicos nos indivíduos que trabalham ou que de alguma maneira são afetados por esse modelo. “Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual”. O QS não tem relação direta com religião, é uma inteligência que nos direciona em momentos de impasse, quando nos deparamos presos nas armadilhas dos velhos padrões comportamentais, quando enfrentamos problemas com trabalho, sofrimentos emocionais ou doenças físicas. São nesses momentos que o QS nos mostra que temos problemas existenciais e fornece-nos pistas de como solucioná-los. Para os adeptos do desenvolvimento contínuo, o QS já é um conceito enraizado para ouPor Helena Ribeiro 09/06 O conceito de inteligência tem evoluído de forma acelerada nos últimos tempos, onde, no início do século passado, começou a ser difundida a idéia do Quociente de Inteligência, como uma espécie de organização neural que permite ao homem pensar de forma lógica e racional. A expressão se popularizou quando foram desenvolvidos testes psicológicos, ou seja, “testes de inteligência” para aplicação em adultos, também conhecido como QI (Quociente Inteligência). Posteriormente, foram surgindo outras linhas de pesquisas contestando os testes de inteligência como sendo “únicos” medidores de níveis de inteligência, que se baseavam na premissa de que os mesmos mediam apenas as qualidades lógicas - matemáticas e lingüísticas, desconsiderando outras aptidões humanas. As pesquisas demonstraram que no âmbito profissional constatou-se de maneira prática que nem sempre os mais bem “dotados” intelectualmente eram os mais competentes para exercerem determinadas funções. E com isso, vários estudos e pesquisas foram realizados. Como resultado dessas pesquisas surgem, na década de 80, os conceitos do psicólogo e pesquisador norte-americano Howard Gardner, que propôs uma visão pluralista da mente, ampliando o conceito de inteligência única para o conceito de Inteligências Múltiplas (IM), abordando que a inteligência era composta de pelo menos oito diferentes habilidades naturais, entre elas: lógico-matemática, lingüística, interpessoal, intrapessoal, corporal-cinestésica, musical, espacial e naturalista - ambiental. Tendo em vista um vasto campo de estudo das inúmeras capacidades humanas, alguns autores descobriram outras inteligências que complementaram as IMs, até mesmo o próprio Gardner. As pesquisas de Gardner e seus seguidores continuaram e atualmente são conhecidos 11 tipos de inteligências diferentes. Em 1995, o psicólogo Daniel Goleman apresentou o conceito de Inteligência Emocional (IE) ou Quociente Emocional (QE), que englobou os dois conceitos de Gardner sobre o tema inteligência Intra e Interpessoal. Goleman foi o autor do livro Inteligência Emocional, editado em 1995 e que se tornou best-seller no mundo inteiro, sendo o defensor das emoções nas relações empresariais. Para continuar com seu trabalho, lançou mais dois livros: Trabalhando com a Inteligência Emocional e, em conjunto com mais dois autores, o O Poder da Inteligência Emocional – A Experiência em Liderar com Sensibilidade e Eficácia. Segundo Goleman, é o QE que capacita o ser humano a reconhecer os seus sentimentos, a lidar com suas emoções, adequando-as às situações e colocando-as a serviço de um objetivo. Reconhecendo as próprias emoções, o ser humano passa, conseqüentemente, a reconhecer as emoções do outro, criando inter-relações mais saudáveis. “Foram décadas de pesquisas realizadas em empresas de classe mundial, onde os pesquisadores afirmam que os líderes vibrantes que conseguem ressoar seu entusiasmo - independente do nível hierárquico - obtém a excelência não somente por meio de técnicas, dinamismo e inteligência, mas pela capacidade de estabelecer uma conexão emocional com os outros, utilizando suas habilidades de IE, com empatia, assertividade e autoconfiança”. Como resultado de milhões de anos de evolução, nossas emoções formam um sofisticado sistema interno de orientação, uma fonte valiosa de informações que nos ajudam na tomada de decisões. Um QE desenvolvido é de suma importância para o bom êxito profissional, ele nos dá capacidade de adaptação e é através dele que o QI se expressa. Baseado no crescimento da importância e da sensibilidade do QE, surgiu, no final da década passada, a Inteligência Espiritual, que está mudando a compreensão do processo de desenvolvimento do ser humano. Como as pesquisas não pararam, em 2000 a física e filósofa norte-americana Danah Zohar, em parceria com o psiquiatra Ian Marshal, publicaram o livro “QS – Inteligência Espiritual”. O livro fez emergir um novo conceito de inteligência: o “Spiritual Quocient” ou Quociente Espiritual (QS). Segundo os autores, o QS é a base necessária para que as outras Inteligências (QI e QE) operem de modo eficiente. O QS tem um poder de transformação que o diferencia das outras Inteligências, indo além da capacidade intelectual e emocional do indivíduo. Segundo os autores, o QS é a inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto QS implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e direção pessoal. Ter ou desenvolver inteligência espiritual aumenta nossos horizontes e torna-nos mais criativos, é uma inteligência que nos impulsiona e está ligada à necessidade humana de ter um propósito de vida, respeitando os valores individuais e da sociedade que norteiam as ações da humanidade. O trabalho da Dra. Zohar tem sustentação em pesquisas científicas feitas ao longo da última década, nas áreas de neurologia, neuropsicologia e neurolingüística. Nos anos 90, o neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilanu Ramachandran identificaram, no cérebro humano, nas conexões neurais nos lobos temporais, um ponto que aciona a necessidade humana na busca do “sentido da vida”. O ponto foi denominado “O Ponto de Deus”. Através de escaneamentos feitos com topografia de emissão de pósitrons, os cientistas mostraram que a área se iluminava toda vez que os pacientes discutiam temas espirituais. Segundo a Dra. Zohar, “o Ponto de Deus” mostra que o cérebro evoluiu para fazer perguntas existenciais, em busca de sentidos e valores mais amplos. O livro QS causou um grande impacto no mundo corporativo que, segundo a própria Dra. Zohar, “passa por uma crise de sustentabilidade”. O modelo adotado pelo mundo dos negócios, baseado no lucro imediato, gerou uma cultura corporativa desconectada de valores mais profundos. O impacto negativo desse modelo reflete-se tanto na devastação ambiental, resultante de uma exploração predatória dos recursos naturais do planeta, quanto em desequilíbrios físicos e psicológicos nos indivíduos que trabalham ou que de alguma maneira são afetados por esse modelo. “Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual”. O QS não tem relação direta com religião, é uma inteligência que nos direciona em momentos de impasse, quando nos deparamos presos nas armadilhas dos velhos padrões comportamentais, quando enfrentamos problemas com trabalho, sofrimentos emocionais ou doenças físicas. São nesses momentos que o QS nos mostra que temos problemas existenciais e fornece-nos pistas de como solucioná-los. Para os adeptos do desenvolvimento contínuo, o QS já é um conceito enraizado para ouPor Helena Ribeiro 09/06 O conceito de inteligência tem evoluído de forma acelerada nos últimos tempos, onde, no início do século passado, começou a ser difundida a idéia do Quociente de Inteligência, como uma espécie de organização neural que permite ao homem pensar de forma lógica e racional. A expressão se popularizou quando foram desenvolvidos testes psicológicos, ou seja, “testes de inteligência” para aplicação em adultos, também conhecido como QI (Quociente Inteligência). Posteriormente, foram surgindo outras linhas de pesquisas contestando os testes de inteligência como sendo “únicos” medidores de níveis de inteligência, que se baseavam na premissa de que os mesmos mediam apenas as qualidades lógicas - matemáticas e lingüísticas, desconsiderando outras aptidões humanas. As pesquisas demonstraram que no âmbito profissional constatou-se de maneira prática que nem sempre os mais bem “dotados” intelectualmente eram os mais competentes para exercerem determinadas funções. E com isso, vários estudos e pesquisas foram realizados. Como resultado dessas pesquisas surgem, na década de 80, os conceitos do psicólogo e pesquisador norte-americano Howard Gardner, que propôs uma visão pluralista da mente, ampliando o conceito de inteligência única para o conceito de Inteligências Múltiplas (IM), abordando que a inteligência era composta de pelo menos oito diferentes habilidades naturais, entre elas: lógico-matemática, lingüística, interpessoal, intrapessoal, corporal-cinestésica, musical, espacial e naturalista - ambiental. Tendo em vista um vasto campo de estudo das inúmeras capacidades humanas, alguns autores descobriram outras inteligências que complementaram as IMs, até mesmo o próprio Gardner. As pesquisas de Gardner e seus seguidores continuaram e atualmente são conhecidos 11 tipos de inteligências diferentes. Em 1995, o psicólogo Daniel Goleman apresentou o conceito de Inteligência Emocional (IE) ou Quociente Emocional (QE), que englobou os dois conceitos de Gardner sobre o tema inteligência Intra e Interpessoal. Goleman foi o autor do livro Inteligência Emocional, editado em 1995 e que se tornou best-seller no mundo inteiro, sendo o defensor das emoções nas relações empresariais. Para continuar com seu trabalho, lançou mais dois livros: Trabalhando com a Inteligência Emocional e, em conjunto com mais dois autores, o O Poder da Inteligência Emocional – A Experiência em Liderar com Sensibilidade e Eficácia. Segundo Goleman, é o QE que capacita o ser humano a reconhecer os seus sentimentos, a lidar com suas emoções, adequando-as às situações e colocando-as a serviço de um objetivo. Reconhecendo as próprias emoções, o ser humano passa, conseqüentemente, a reconhecer as emoções do outro, criando inter-relações mais saudáveis. “Foram décadas de pesquisas realizadas em empresas de classe mundial, onde os pesquisadores afirmam que os líderes vibrantes que conseguem ressoar seu entusiasmo - independente do nível hierárquico - obtém a excelência não somente por meio de técnicas, dinamismo e inteligência, mas pela capacidade de estabelecer uma conexão emocional com os outros, utilizando suas habilidades de IE, com empatia, assertividade e autoconfiança”. Como resultado de milhões de anos de evolução, nossas emoções formam um sofisticado sistema interno de orientação, uma fonte valiosa de informações que nos ajudam na tomada de decisões. Um QE desenvolvido é de suma importância para o bom êxito profissional, ele nos dá capacidade de adaptação e é através dele que o QI se expressa. Baseado no crescimento da importância e da sensibilidade do QE, surgiu, no final da década passada, a Inteligência Espiritual, que está mudando a compreensão do processo de desenvolvimento do ser humano. Como as pesquisas não pararam, em 2000 a física e filósofa norte-americana Danah Zohar, em parceria com o psiquiatra Ian Marshal, publicaram o livro “QS – Inteligência Espiritual”. O livro fez emergir um novo conceito de inteligência: o “Spiritual Quocient” ou Quociente Espiritual (QS). Segundo os autores, o QS é a base necessária para que as outras Inteligências (QI e QE) operem de modo eficiente. O QS tem um poder de transformação que o diferencia das outras Inteligências, indo além da capacidade intelectual e emocional do indivíduo. Segundo os autores, o QS é a inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto QS implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e direção pessoal. Ter ou desenvolver inteligência espiritual aumenta nossos horizontes e torna-nos mais criativos, é uma inteligência que nos impulsiona e está ligada à necessidade humana de ter um propósito de vida, respeitando os valores individuais e da sociedade que norteiam as ações da humanidade. O trabalho da Dra. Zohar tem sustentação em pesquisas científicas feitas ao longo da última década, nas áreas de neurologia, neuropsicologia e neurolingüística. Nos anos 90, o neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilanu Ramachandran identificaram, no cérebro humano, nas conexões neurais nos lobos temporais, um ponto que aciona a necessidade humana na busca do “sentido da vida”. O ponto foi denominado “O Ponto de Deus”. Através de escaneamentos feitos com topografia de emissão de pósitrons, os cientistas mostraram que a área se iluminava toda vez que os pacientes discutiam temas espirituais. Segundo a Dra. Zohar, “o Ponto de Deus” mostra que o cérebro evoluiu para fazer perguntas existenciais, em busca de sentidos e valores mais amplos. O livro QS causou um grande impacto no mundo corporativo que, segundo a própria Dra. Zohar, “passa por uma crise de sustentabilidade”. O modelo adotado pelo mundo dos negócios, baseado no lucro imediato, gerou uma cultura corporativa desconectada de valores mais profundos. O impacto negativo desse modelo reflete-se tanto na devastação ambiental, resultante de uma exploração predatória dos recursos naturais do planeta, quanto em desequilíbrios físicos e psicológicos nos indivíduos que trabalham ou que de alguma maneira são afetados por esse modelo. “Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual”. O QS não tem relação direta com religião, é uma inteligência que nos direciona em momentos de impasse, quando nos deparamos presos nas armadilhas dos velhos padrões comportamentais, quando enfrentamos problemas com trabalho, sofrimentos emocionais ou doenças físicas. São nesses momentos que o QS nos mostra que temos problemas existenciais e fornece-nos pistas de como solucioná-los. Para os adeptos do desenvolvimento contínuo, o QS já é um conceito enraizado para ouPor Helena Ribeiro 09/06 O conceito de inteligência tem evoluído de forma acelerada nos últimos tempos, onde, no início do século passado, começou a ser difundida a idéia do Quociente de Inteligência, como uma espécie de organização neural que permite ao homem pensar de forma lógica e racional. A expressão se popularizou quando foram desenvolvidos testes psicológicos, ou seja, “testes de inteligência” para aplicação em adultos, também conhecido como QI (Quociente Inteligência). Posteriormente, foram surgindo outras linhas de pesquisas contestando os testes de inteligência como sendo “únicos” medidores de níveis de inteligência, que se baseavam na premissa de que os mesmos mediam apenas as qualidades lógicas - matemáticas e lingüísticas, desconsiderando outras aptidões humanas. As pesquisas demonstraram que no âmbito profissional constatou-se de maneira prática que nem sempre os mais bem “dotados” intelectualmente eram os mais competentes para exercerem determinadas funções. E com isso, vários estudos e pesquisas foram realizados. Como resultado dessas pesquisas surgem, na década de 80, os conceitos do psicólogo e pesquisador norte-americano Howard Gardner, que propôs uma visão pluralista da mente, ampliando o conceito de inteligência única para o conceito de Inteligências Múltiplas (IM), abordando que a inteligência era composta de pelo menos oito diferentes habilidades naturais, entre elas: lógico-matemática, lingüística, interpessoal, intrapessoal, corporal-cinestésica, musical, espacial e naturalista - ambiental. Tendo em vista um vasto campo de estudo das inúmeras capacidades humanas, alguns autores descobriram outras inteligências que complementaram as IMs, até mesmo o próprio Gardner. As pesquisas de Gardner e seus seguidores continuaram e atualmente são conhecidos 11 tipos de inteligências diferentes. Em 1995, o psicólogo Daniel Goleman apresentou o conceito de Inteligência Emocional (IE) ou Quociente Emocional (QE), que englobou os dois conceitos de Gardner sobre o tema inteligência Intra e Interpessoal. Goleman foi o autor do livro Inteligência Emocional, editado em 1995 e que se tornou best-seller no mundo inteiro, sendo o defensor das emoções nas relações empresariais. Para continuar com seu trabalho, lançou mais dois livros: Trabalhando com a Inteligência Emocional e, em conjunto com mais dois autores, o O Poder da Inteligência Emocional – A Experiência em Liderar com Sensibilidade e Eficácia. Segundo Goleman, é o QE que capacita o ser humano a reconhecer os seus sentimentos, a lidar com suas emoções, adequando-as às situações e colocando-as a serviço de um objetivo. Reconhecendo as próprias emoções, o ser humano passa, conseqüentemente, a reconhecer as emoções do outro, criando inter-relações mais saudáveis. “Foram décadas de pesquisas realizadas em empresas de classe mundial, onde os pesquisadores afirmam que os líderes vibrantes que conseguem ressoar seu entusiasmo - independente do nível hierárquico - obtém a excelência não somente por meio de técnicas, dinamismo e inteligência, mas pela capacidade de estabelecer uma conexão emocional com os outros, utilizando suas habilidades de IE, com empatia, assertividade e autoconfiança”. Como resultado de milhões de anos de evolução, nossas emoções formam um sofisticado sistema interno de orientação, uma fonte valiosa de informações que nos ajudam na tomada de decisões. Um QE desenvolvido é de suma importância para o bom êxito profissional, ele nos dá capacidade de adaptação e é através dele que o QI se expressa. Baseado no crescimento da importância e da sensibilidade do QE, surgiu, no final da década passada, a Inteligência Espiritual, que está mudando a compreensão do processo de desenvolvimento do ser humano. Como as pesquisas não pararam, em 2000 a física e filósofa norte-americana Danah Zohar, em parceria com o psiquiatra Ian Marshal, publicaram o livro “QS – Inteligência Espiritual”. O livro fez emergir um novo conceito de inteligência: o “Spiritual Quocient” ou Quociente Espiritual (QS). Segundo os autores, o QS é a base necessária para que as outras Inteligências (QI e QE) operem de modo eficiente. O QS tem um poder de transformação que o diferencia das outras Inteligências, indo além da capacidade intelectual e emocional do indivíduo. Segundo os autores, o QS é a inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto QS implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e direção pessoal. Ter ou desenvolver inteligência espiritual aumenta nossos horizontes e torna-nos mais criativos, é uma inteligência que nos impulsiona e está ligada à necessidade humana de ter um propósito de vida, respeitando os valores individuais e da sociedade que norteiam as ações da humanidade. O trabalho da Dra. Zohar tem sustentação em pesquisas científicas feitas ao longo da última década, nas áreas de neurologia, neuropsicologia e neurolingüística. Nos anos 90, o neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilanu Ramachandran identificaram, no cérebro humano, nas conexões neurais nos lobos temporais, um ponto que aciona a necessidade humana na busca do “sentido da vida”. O ponto foi denominado “O Ponto de Deus”. Através de escaneamentos feitos com topografia de emissão de pósitrons, os cientistas mostraram que a área se iluminava toda vez que os pacientes discutiam temas espirituais. Segundo a Dra. Zohar, “o Ponto de Deus” mostra que o cérebro evoluiu para fazer perguntas existenciais, em busca de sentidos e valores mais amplos. O livro QS causou um grande impacto no mundo corporativo que, segundo a própria Dra. Zohar, “passa por uma crise de sustentabilidade”. O modelo adotado pelo mundo dos negócios, baseado no lucro imediato, gerou uma cultura corporativa desconectada de valores mais profundos. O impacto negativo desse modelo reflete-se tanto na devastação ambiental, resultante de uma exploração predatória dos recursos naturais do planeta, quanto em desequilíbrios físicos e psicológicos nos indivíduos que trabalham ou que de alguma maneira são afetados por esse modelo. “Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual”. O QS não tem relação direta com religião, é uma inteligência que nos direciona em momentos de impasse, quando nos deparamos presos nas armadilhas dos velhos padrões comportamentais, quando enfrentamos problemas com trabalho, sofrimentos emocionais ou doenças físicas. São nesses momentos que o QS nos mostra que temos problemas existenciais e fornece-nos pistas de como solucioná-los. Para os adeptos do desenvolvimento contínuo, o QS já é um conceito enraizado para ouPor Helena Ribeiro 09/06 O conceito de inteligência tem evoluído de forma acelerada nos últimos tempos, onde, no início do século passado, começou a ser difundida a idéia do Quociente de Inteligência, como uma espécie de organização neural que permite ao homem pensar de forma lógica e racional. A expressão se popularizou quando foram desenvolvidos testes psicológicos, ou seja, “testes de inteligência” para aplicação em adultos, também conhecido como QI (Quociente Inteligência). Posteriormente, foram surgindo outras linhas de pesquisas contestando os testes de inteligência como sendo “únicos” medidores de níveis de inteligência, que se baseavam na premissa de que os mesmos mediam apenas as qualidades lógicas - matemáticas e lingüísticas, desconsiderando outras aptidões humanas. As pesquisas demonstraram que no âmbito profissional constatou-se de maneira prática que nem sempre os mais bem “dotados” intelectualmente eram os mais competentes para exercerem determinadas funções. E com isso, vários estudos e pesquisas foram realizados. Como resultado dessas pesquisas surgem, na década de 80, os conceitos do psicólogo e pesquisador norte-americano Howard Gardner, que propôs uma visão pluralista da mente, ampliando o conceito de inteligência única para o conceito de Inteligências Múltiplas (IM), abordando que a inteligência era composta de pelo menos oito diferentes habilidades naturais, entre elas: lógico-matemática, lingüística, interpessoal, intrapessoal, corporal-cinestésica, musical, espacial e naturalista - ambiental. Tendo em vista um vasto campo de estudo das inúmeras capacidades humanas, alguns autores descobriram outras inteligências que complementaram as IMs, até mesmo o próprio Gardner. As pesquisas de Gardner e seus seguidores continuaram e atualmente são conhecidos 11 tipos de inteligências diferentes. Em 1995, o psicólogo Daniel Goleman apresentou o conceito de Inteligência Emocional (IE) ou Quociente Emocional (QE), que englobou os dois conceitos de Gardner sobre o tema inteligência Intra e Interpessoal. Goleman foi o autor do livro Inteligência Emocional, editado em 1995 e que se tornou best-seller no mundo inteiro, sendo o defensor das emoções nas relações empresariais. Para continuar com seu trabalho, lançou mais dois livros: Trabalhando com a Inteligência Emocional e, em conjunto com mais dois autores, o O Poder da Inteligência Emocional – A Experiência em Liderar com Sensibilidade e Eficácia. Segundo Goleman, é o QE que capacita o ser humano a reconhecer os seus sentimentos, a lidar com suas emoções, adequando-as às situações e colocando-as a serviço de um objetivo. Reconhecendo as próprias emoções, o ser humano passa, conseqüentemente, a reconhecer as emoções do outro, criando inter-relações mais saudáveis. “Foram décadas de pesquisas realizadas em empresas de classe mundial, onde os pesquisadores afirmam que os líderes vibrantes que conseguem ressoar seu entusiasmo - independente do nível hierárquico - obtém a excelência não somente por meio de técnicas, dinamismo e inteligência, mas pela capacidade de estabelecer uma conexão emocional com os outros, utilizando suas habilidades de IE, com empatia, assertividade e autoconfiança”. Como resultado de milhões de anos de evolução, nossas emoções formam um sofisticado sistema interno de orientação, uma fonte valiosa de informações que nos ajudam na tomada de decisões. Um QE desenvolvido é de suma importância para o bom êxito profissional, ele nos dá capacidade de adaptação e é através dele que o QI se expressa. Baseado no crescimento da importância e da sensibilidade do QE, surgiu, no final da década passada, a Inteligência Espiritual, que está mudando a compreensão do processo de desenvolvimento do ser humano. Como as pesquisas não pararam, em 2000 a física e filósofa norte-americana Danah Zohar, em parceria com o psiquiatra Ian Marshal, publicaram o livro “QS – Inteligência Espiritual”. O livro fez emergir um novo conceito de inteligência: o “Spiritual Quocient” ou Quociente Espiritual (QS). Segundo os autores, o QS é a base necessária para que as outras Inteligências (QI e QE) operem de modo eficiente. O QS tem um poder de transformação que o diferencia das outras Inteligências, indo além da capacidade intelectual e emocional do indivíduo. Segundo os autores, o QS é a inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto QS implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e direção pessoal. Ter ou desenvolver inteligência espiritual aumenta nossos horizontes e torna-nos mais criativos, é uma inteligência que nos impulsiona e está ligada à necessidade humana de ter um propósito de vida, respeitando os valores individuais e da sociedade que norteiam as ações da humanidade. O trabalho da Dra. Zohar tem sustentação em pesquisas científicas feitas ao longo da última década, nas áreas de neurologia, neuropsicologia e neurolingüística. Nos anos 90, o neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilanu Ramachandran identificaram, no cérebro humano, nas conexões neurais nos lobos temporais, um ponto que aciona a necessidade humana na busca do “sentido da vida”. O ponto foi denominado “O Ponto de Deus”. Através de escaneamentos feitos com topografia de emissão de pósitrons, os cientistas mostraram que a área se iluminava toda vez que os pacientes discutiam temas espirituais. Segundo a Dra. Zohar, “o Ponto de Deus” mostra que o cérebro evoluiu para fazer perguntas existenciais, em busca de sentidos e valores mais amplos. O livro QS causou um grande impacto no mundo corporativo que, segundo a própria Dra. Zohar, “passa por uma crise de sustentabilidade”. O modelo adotado pelo mundo dos negócios, baseado no lucro imediato, gerou uma cultura corporativa desconectada de valores mais profundos. O impacto negativo desse modelo reflete-se tanto na devastação ambiental, resultante de uma exploração predatória dos recursos naturais do planeta, quanto em desequilíbrios físicos e psicológicos nos indivíduos que trabalham ou que de alguma maneira são afetados por esse modelo. “Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual”. O QS não tem relação direta com religião, é uma inteligência que nos direciona em momentos de impasse, quando nos deparamos presos nas armadilhas dos velhos padrões comportamentais, quando enfrentamos problemas com trabalho, sofrimentos emocionais ou doenças físicas. São nesses momentos que o QS nos mostra que temos problemas existenciais e fornece-nos pistas de como solucioná-los. 

Para os adeptos do desenvolvimento contínuo, o QS já é um conceito enraizado para ou ...continua em artigo premium.

SQ = Spiritual Quotient

SQ = Spiritual Quotient

No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a "descoberta da Inteligência Emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções."

A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da Inteligência Espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.

Drª Dana Zohar, da Universidade de de Oxford, no seu livro SQ - Spiritual Quotient - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e filósofa americana aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida.

Ela baseia seu trabalho sobre Quociente de Espiritual (SQ), em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências
espirituais das pessoas.

O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune.

Afirma Dana:
"A Inteligência Espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".

Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, coautor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em Física, pela Universidade de Harvard, com pós graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles: "O Ser Quântico" e "A Sociedade Quântica", já traduzidos para português.

O que é Inteligência Espiritual?
É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos.
Ter alto quociente espiritual (SQ) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal.
O SQ aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos.
É uma inteligência que nos impulsiona.
É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor.
O SQ está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida.
É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira
inteligência?

Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou Inteligência Intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afectado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou Inteligência Emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o SQ, ou  Inteligência Espiritual.

Qual a diferença entre QE e SQ?
É o poder transformador.
A Inteligência Emocional me permite julgar em que situação eu me encontro, e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação.

A Inteligência Espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular.
Implica trabalhar com os limites da situação.
Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções.
Inteligência Espiritual fala da Alma.
O Quociente Espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afectam minha emoção e como eu reajo a isso.
A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:

1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo

2. São levadas por valores. São idealistas

3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade

4. São holísticas

5. Celebram a diversidade

6. Têm independência

7. Perguntam sempre "por quê?"

8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo

9. Têm espontaneidade

10.Têm compaixão.

"Uma vela não perde a sua chama acendendo outra."_

Treino do cérebro pode curar doenças, diz estudo



Treino do cérebro pode curar doenças, diz estudo

Cientistas brasileiros desenvolveram técnica que modifica conexões e abre caminhos para tratar AVC, Parkinson e até depressão

O cérebro pode ser treinado para curar as doenças que o acometem. Cientistas brasileiros acabam de apresentar uma técnica de treinamento cerebral capaz de modificar as conexões neuronais em tempo recorde. O trabalho, publicado na Neuroimage, abre o caminho para novos tratamentos para o acidente vascular cerebral (AVC), a doença de Parkinson e até a depressão.

O cérebro se adapta a todo momento – um fenômeno conhecido como neuroplasticidade. Essas mudanças na forma como funciona e conecta suas diferentes áreas são as bases do aprendizado e da memória.

Entender melhor essas interações permite o avanço na compreensão do comportamento humano, das emoções e também das doenças que acometem o cérebro. “Tudo o que a gente é, faz, sente, todo o nosso comportamento é reflexo da maneira como o nosso cérebro funciona”, explica o neurocientista Theo Marins, um dos autores do estudo.

Algumas doenças, segundo o especialista, alteram esse funcionamento. E o cérebro passa a funcionar de maneira doente. “Ensinar” o cérebro a funcionar de maneira correta pode melhorar os sintomas de várias doenças.

Uma das ferramentas que vem sendo utilizadas para compreender melhor essas dinâmicas é o neurofeedback. Assim é chamado o treinamento do cérebro para modificar determinadas conexões. O estudo dos neurocientistas do Instituto IDOR de Ensino e Pesquisa e da UFRJ mostrou que o treinamento é capaz de induzir essas modificações em menos de uma hora.

Para fazer o trabalho, os cientistas contaram com 36 voluntários que se submeteram a exames de ressonância magnética. A atividade neuronal captada no exame é transformada em imagens apresentadas em computadores de acordo com a intensidade. Os voluntários acompanhavam as imagens em tempo real, aprendendo a controlar a própria atividade cerebral.

Enquanto 19 participantes receberam o treinamento real, outros 17 foram instruídos com falsa informação – o que funcionou como uma espécie de placebo. Antes e depois do treino, os pesquisadores registraram as imagens cerebrais que permitiam medir a comunicação (a conectividade funcional) e as conexões (a conectividade estrutural) entre as áreas cerebrais. O objetivo era observar como as redes neurais eram afetadas pelo neurofeedback.

Antes e depois. Ao comparar a arquitetura cerebral antes e depois do treinamento, os cientistas constataram que o corpo caloso (a principal ponte de comunicação entre os hemisférios esquerdo e direito) apresentou maior robustez estrutural. Além disso, a comunicação funcional entre as áreas também aumentou. Para os pesquisadores, é como se o todo o sistema tivesse se fortalecido.

“Sabíamos que o cérebro tem uma capacidade fantástica de modificação. Mas não tínhamos tanta certeza de que era possível observar isso tão rapidamente”, conta Marins.

Desta forma, o treinamento cerebral se revelou uma ferramenta poderosa para induzir a neuroplasticidade. Agora, os pesquisadores esperam utilizálo para promover as mudanças necessárias para recuperação da função motora em pacientes que sofreram um AVC, que foram diagnosticados com Parkinson e mesmo com depressão.

“O próximo passo será descobrir se pacientes que sofrem de desordens neurológicas também podem se beneficiar do neurofeedback, se ele é capaz de diminuir os sintomas dessas doenças”, disse a médica radiologista Fernanda Tovar Moll, presidente do IDOR. “Ainda falta muito para chegarmos a protocolos específicos. Quanto mais entendermos os mecanismos, mais terapias poderemos desenvolver.”