terça-feira, 2 de abril de 2019

Cuidados Integrativos Fundamentais ( C.I.) - Anotações de aulas

Cuidados Integrativos Fundamentais ( C.I.) - Anotações de aulas
Profª. Dra. Sissy Veloso Fontes

Cuidados integrativos (veja Introdução) não é sinônimo de Holística ( alternativas)

Holístico ou holista é um adjetivo que classifica alguma coisa relacionada com o holismo, ou seja, que procura compreender os fenômenos na sua totalidade e globalidade.
A palavra holístico foi criada a partir do termo holos, que em grego significa "todo" ou "inteiro".
O holismo é um conceito criado por Jan Christiaan Smuts em 1926, que o descreveu como a "tendência da natureza de usar a evolução criativa para formar um "todo" que é maior do que a soma das suas partes".
Esta noção remete para uma forma específica de contemplar o mundo e que pode ser aplicada em várias vertentes do conhecimento, como medicina, psicologia, física, administração, ecologia, etc.
O holismo divide a natureza em duas áreas: a psicosfera e biosfera. De acordo com essa teoria, as leis químicas e físicas constituem exceções das leis biológicas.
No âmbito da medicina, a holística é uma forma de terapêutica que tem metodologias distintas da medicina convencional. Atualmente existem vários centros de terapia holística ou spas holísticos, que disponibilizam tratamentos como shiatsudo-inyogatai-chi-chuan, acupuntura, massagem bioenergética, reiki, etc. Os tratamentos holísticos veem um problema de saúde não apenas na sua vertente física, mas também como o resultado de desequilíbrios energéticos e emocionais.
Em breve, a Profª Sissy, estará lançando coleção de 6 livros sobre o tema.
  • O primeiro será sobre alimentação.
  • Fases da ida na alimentação
  • Diversidade de culturas: Helvética, Chinesa, Mediterrânea...
  • Substâncias
  • Poder das águas (sulfurosa...)
  • Poder do mel
  • Poder do pão
  • Caldeirão Celta
  • Ato de cozinhar
  • Brigas...
  • Etc
Frases e Poesias
  • Memória:
  • Motivação
  • Atento
  • Percepção
  • Exercícios
Sobrevivência da espécie é o motivo da lembrança maior das lembranças de MOMENTOS TRISTES que os MOMENTOS FELIZES.

Neurolasticidade é a utilização dos neurônios, mesmo com sua perda.
Não há perda de memória: há sim falta de vontade, interesse, motivação.


Como funciona o Sistema Nervoso

Para compreender como ocorre a neuroplasticidade, é preciso analisar como o sistema nervoso funciona e suas respectivas partes.
O sistema nervoso é composto por dois conjuntos: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP).

Sistema Nervoso Central (SNC)

O SNC é constituído pelo cérebro e a medula espinhal, sendo composto por milhões de neurônios.

Neurônios

São as principais células do sistema nervoso, que são responsáveis pela transmissão de estímulos nervosos ou sinapses. Acredita-se que um adulto pode ter cerca de 86 bilhões de neurônios em seu cérebro. Os neurônios são as únicas células do corpo humano que não se multiplicam, mas sofrem alterações para poder suprir as necessidades.

Sinapses

É o meio de comunicação entre os neurônios. Sinapses são a transmissão de impulsos nervosos entre um neurônio e outro. Toda vez que aprendemos algo novo, sentimos algo nunca sentido antes, ou até mesmo ganhamos um novo conhecimento sobre o mundo ou nós mesmos, as sinapses entre os neurônios são fortalecidas.

Sistema Nervoso Periférico (SNP)

O SNP é constituído pelo sistema nervoso fora do cérebro e da medula espinhal, sendo a forma que o SNC entra em contato com o corpo todo.
É por meio do SNP que o SNC pode responder a diversos estímulos, como por exemplo: no momento em que sua mão encosta em algo muito quente, o SNP leva a informação (por meio de sinapses nos neurônios) ao SNC, que vai agir retirando rapidamente sua mão do local. Esse é um processo que ocorre em milésimos de segundos.

Como usamos nosso cérebro

Cada parte do nosso cérebro é responsável por diferentes funções biológicas, como ver, sentir, respirar, ouvir, raciocinar e se movimentar. Em caso de danos em alguma dessas áreas, o cérebro se modifica (aí que entra a neuroplasticidade) para tentar reaver e suprir a necessidade.
Por exemplo: quando assistimos TV, nosso cérebro precisa coordenar a visão, audição, tato e ainda processar todas as informações que você recebe ao assistir.

Mitos e verdades sobre a utilização do cérebro

Muitas pessoas acreditam em alguns mitos ou verdades sobre o uso do cérebro, que são criados pelo senso comum. Vamos verificar alguns deles a seguir:

Posso ser mais lado direito do que lado esquerdo?

Pesquisas afirmam que nosso cérebro é dividido em dois hemisférios: o direito e o esquerdo. O direito é responsável pela parte criativa da pessoa, a intuição e a emoção. Já o lado esquerdo é responsável pelo raciocínio lógico-matemático.
Existem vários testes na internet para ver qual lado do seu cérebro é mais usado. Porém é impossível utilizar somente um lado do cérebro! Nós usamos ele inteiro para fazer contas de matemática, pintar um desenho ou correr.
Podemos verificar o exemplo da neurocientista Mary Helen Immordino-Yang, da Universidade do Sul da Califórnia, que acompanhou dois rapazes que sofreram lesões graves em seus cérebros. Um adolescente argentino chamado Rico e um americano nomeado Brooke (nomes fictícios) perderam metade de seus cérebros.
Rico teve que retirar o lado direito para conter sua epilepsia e Brooke perdeu o lado esquerdo por conta de uma doença autoimune. Depois das respectivas cirurgias, os dois conseguiram recuperar todas as suas capacidades iniciais.
Os jovens, andam, falam, pensam e até fazem contas matemáticas com perfeição. A neuroplasticidade fez com que a parte que não foi retirada se encarregasse pela parte faltando, compensando sua perda e tomando novas responsabilidades. Ao longo do tempo, os axônios – o rabinho que conecta um neurônio ao outro – se esticam para suprir a necessidade de algum neurônio danificado.

Usamos somente 10% do cérebro?

Muita gente acredita que usamos somente 10% do nosso cérebro, dando a entender que a outra parte fica inativa. A ciência já comprovou: é mito. Usamos todo o nosso cérebro, a quase todo momento.
Segundo o senso comum, os 90% do cérebro que fica desligado seria responsável por poderes sobrenaturais, como mover pequenos objetos com o poder da mente, conquistar a pessoa amada com mais facilidade ou até mesmo descobrir como ganhar muito dinheiro. Loucura!
Nosso cérebro está sempre ativo, a todo momento. Mesmo em atividades que parecem ociosas e sem sentido, como dormir, ver TV ou tomar banho, o cérebro está sempre funcionando. Na verdade, para realizar tais atividades, até utilizamos diferentes parte do nosso cérebro!

Dormir me deixa mais bonita?

Quantas vezes já ouvimos pessoas falarem que precisam do seu “sono de beleza”? Saiba que há um fundo de verdade nessa história!Dormir deixa sim as pessoas mais bonitas, mas dormir o dia todo que não vai fazer efeito.
Pesquisas afirmam que, quando dormimos, nosso cérebro organiza as informações que recebemos durante o dia todo. É nesse momento que as células responsáveis pela produção de mielina dobram sua produção, fazendo assim o reparo de danos no cérebro ser mais fácil.
Ao se referir a beleza, existem várias questões envolvidas, como ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e, claro, ter uma boa noite de sono!
Quando não dormimos direito, nosso corpo libera hormônios ligados ao estresse e ficamos mais irritados, o que causa palidez e aumento dos vincos da pele, aumentando também as olheiras. Tudo isso faz com que parecemos abatidos e cansados.
Por isso, é preciso manter uma rotina de sono, alimentação e atividades físicas para nos mantermos bonitos.

Tipos de Neuroplasticidade

Existem 5 tipos de neuroplasticidade: axônica, dendrítica, somática, sináptica e regenerativa. Vamos entender cada um deles:

Plasticidade axônica

Essa é a plasticidade inicial (e a mais fundamental) do desenvolvimento do cérebro. Ocorre entre 0 e 2 anos de idade.
Dentro da plasticidade axônica, existe o período crítico, que consiste no momento em que há mais ação da neuroplasticidade no sistema nervoso central. Ela ocorre em crianças, pois é a fase onde existem mais descobertas sobre a vida, o ambiente e o seu próprio corpo.

Plasticidade dendrítica

Caracterizada pelas alterações de tamanho, comprimento, disposição e densidade das espinhas dendríticas, a plasticidade dendrítica ocorre principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento. Espinhas dendríticas são os “fiozinhos” que fazem a conexão e transmissão de informação entre os neurônios.
O axônio é o rabinho do neurônio e os dendritos são os “galhinhos” que ficam tanto na cabeça do neurônio quanto no final do axônio. São eles que recebem e liberam os neurotransmissores, que fazem a real comunicação entre os neurônios, enquanto o resto do neurônio repassa a mensagem de forma elétrica.

Plasticidade somática

Refere-se capacidade de regular a proliferação e a morte das células nervosas. Esta é uma capacidade presente apenas no sistema nervoso do embrião, e não sofre influência do meio externo.

Plasticidade sináptica

Equivale à capacidade das sinapses de se fortalecer ou enfraquecer, em resposta aos estímulos externos e internos.

Plasticidade regenerativa

É a regeneração de axônios afetados. Tem maior ação no sistema nervoso periférico, que é responsável por conectar o sistema nervoso central com outras partes do corpo humano.

Não Julgamento

Não dá para mudar o outro

Mudança Interna

O segredo é não correr atrás das borboletas...

É cuidar do jardim para que elas venham até você.

Mário Quintana








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