quinta-feira, 7 de junho de 2018

12 vezes em que fomos surpreendidos pelos japoneses

12 vezes em que fomos surpreendidos pelos japoneses

O Jornal Nacional mostrou como o Japão usa a criatividade para driblar a falta de jovens no mercado de trabalho. Mas os japoneses são assim: sempre surpreendem. Imagine um país onde uma avenida é refeita em 48h, um político chora ao pedir desculpas por ter usado dinheiro público e voluntários ajudam a catar lixo nas ruas. Relembre 12 reportagens do JN sobre o Japão que parecem até ficção!

Jornal Nacional

Criado por Jornal Nacional
em 11 de mai de 2018



Um exemplo da eficiência japonesa. O buraco era tão grande que "engoliu" postes e sinais de trânsito. A cratera de 30 metros de largura e 15 metros de profundidade se abriu no meio da rua, mas, em apenas dois dias, já não existia mais.





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O trem-bala japonês, é sinônimo não só de rapidez, mas também de pontualidade e de limpeza. O correspondente Márcio Gomes foi conhecer uma das equipes responsáveis pelo estado impecável do Shinkansen.



Quem não fuma ganha seis dias a mais de férias por ano. Empresa calculou as pausas que os fumantes fazem para fumar durante o expediente e chegou à iniciativa.



No Japão, os robôs deixam o dia a dia de idosos mais fácil e seguro. Feiras apresentam a última palavra em equipamentos para a terceira idade, como um andador-robô e cadeiras de rodas com tecnologia de Fórmula 1. Mais de um quarto da população japonesa tem mais de 65 anos.



No trânsito, é difícil ouvir uma buzina, raramente usada pelos japoneses. O excesso de silêncio pode dar inveja a outras cidades, mas está criando problemas. É apontado como causa de atropelamentos de idosos, cegos ou distraídos, que não viram nem ouviram o carro se aproximar.



Existem cabines de polícia espalhadas por toda a cidade de Tóquio. São chamadas de koban. Servindo a uma população de mais de 13 milhões de pessoas, não deveria faltar trabalho aos policiais. Mas eles são acionados, quase sempre, para ajudar gente perdida a encontrar um endereço ou receber carteiras e bolsas achadas nas ruas. Não passa muito disso.



Quinze mil homens foram atrás de um único fugitivo, que nem era considerado perigoso. Tatsuma Hirao, de 27 anos, se tornou um dos bandidos mais conhecidos do Japão. Condenado por roubo, ele cumpria pena de cinco anos em uma prisão sem muros ou portões, na cidade de Imabari. Escapou e, durante três semanas, a polícia japonesa não mediu esforços para encontrá-lo.



O deputado Ryutaro Nonomura chamou a imprensa para explicar por que gastou o equivalente a R$ 65 mil em passagens de trem sem apresentar os comprovantes. Foram quase 200 viagens, metade para uma estação de águas termais.



A fabricante de um sorvete popular no país reuniu os executivos para gravar um vídeo. No filme, eles explicam que os custos com transporte, matéria-prima e produção subiram e pedem desculpas pelo primeiro aumento de preço em 25 anos, de R$ 2 para R$ 2,33.



Não tem aquela história de comprar uma mochila nova a cada ano, enjoou compra outra. Durante os seis anos do ensino fundamental, as crianças usam a mesma mochila, chamada randoseru. É um modelo tradicional, que mudou muito pouco com o passar do tempo.



A prefeitura de Tóquio reúne voluntários uma vez por semana em alguns bairros da capital japonesa, para ajudar a catar lixo das ruas. Com 30 milhões de habitantes, a cidade é um exemplo de limpeza.



O professor Ishiguro reencontrou, em São Paulo, o repórter Roberto Kovalick, que o entrevistou nove anos atrás, em Tóquio, com o seu clone-robô. Ele afirmou que o objetivo final é fazer robôs mais humanos.

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