quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Japão quer distribuir medicamentos de urgência com drones

Japão quer distribuir medicamentos de urgência com drones

Para concretizar, o governo japonês deverá ampliar as bandas de frequência atualmente estabelecidas e aumentar a potência de saída das estações de redes sem fio
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FOTO: DOMINIQUE FAGET / AFP
Equipamento é bastante utilizado para a realização de filmagens nas alturas)
O Japão pretende implementar um sistema de distribuição de medicamentos por meio de drones, para abastecer zonas isoladas, com escassas instalações médicas. A operação deve começar em 2018, informou nesta quinta-feira, 5, o diário econômico Nikkei.
O sistema permitiria inicialmente que os aviões não tripulados transportassem medicamentos com receita, sangue para transfusão e outros produtos urgentes.
Para concretizar a ideia, o governo japonês deverá ampliar as bandas de frequência atualmente estabelecidas e aumentar a potência de saída das estações de redes sem fio.
Além disso, seria necessário aprovar uma nova legislação para regular as rotas dos drones e definir os produtos que eles poderiam transportar.
Atualmente, a legislação japonesa proíbe o voo de drones sobre áreas residenciais habitadas sem autorização governamental, estabelece as distâncias mínimas que as aeronaves devem manter das pessoas e edifícios, mas não regula as rotas de voo.
O Japão não tinha legislação específica sobre drones até setembro deste ano, quando um homem operou um desses aparelhos com material radioativo até o telhado da residência do primeiro-ministro, Shinzo Abe.
Abe e alguns ministros deverão se reunir hoje com representantes de empresas como a Amazon e a Toyota Motors, com o objetivo de impulsionar o novo sistema de distribuição de medicamentos com drones, acrescenta o Nikkei.
O gigante do comércio eletrônico, Amazon, começou em março do ano passado a testar a entrega de encomendas com o uso de aviões não tripulados em Miami (Estados Unidos). A rede Walmart solicitou, no fim do mês passado, autorização ao governo norte-americano para testar drones com esse objetivo.
 Fonte: O Povo on line

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